Barão de Melgaço: Patriota valoroso!
Casa Barão de
Melgaço: Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e Academia
Mato-Grossense de Letras, instituições culturais quase seculares irmanadas pela
mesma glória. Barão de Melgaço, traduzido em louros perpetuados nos capítulos
paginados pela história. Barão de Melgaço, florido em colinas verdejantes margeadas
pela memória. Barão de Melgaço, almirante. Barão de Melgaço, navegante. Barão
de Melgaço, brasileiro naturalizado. Barão de Melgaço, militar patenteado.
Barão de Melgaço,
herói reconhecido na Campanha Cisplatina e na Guerra do Paraguai. Barão de Melgaço,
combatente. Barão de Melgaço, vigilante. Barão de Melgaço, por várias vezes,
nomeado presidente e vice-presidente da província de Mato Grosso (1851, 1865,
1866, 1869). Barão de Melgaço, “Bretão de Cuiabá”. Barão de Melgaço, geógrafo e
historiador. Barão de Melgaço, escritor. Barão de Melgaço, oficial da Ordem da
Rosa. Barão de Melgaço, em verso. Barão de Melgaço, em prosa. Barão de Melgaço,
Capitão Tenente da Armada Nacional e Imperial.
Barão de Melgaço muito
mais do que uma cidade do Pantanal. Barão de Melgaço além de uma rua central.
Barão de Melgaço nome valoroso de escola estadual nesta capital. Barão de
Melgaço desconhecido dos jovens brasileiros na plenitude da sua vasta produção
intelectual: Apontamentos, cartas cartográficas, mapas, memórias, roteiros,
navegação fluvial. Barão de Melgaço das letras mato-grossenses patrono imortal.
Augusto João
Manuel Leverger, (Nascido em Saint-Malo, França, região da Bretanha, em 30 de
janeiro de 1802 – Falecido em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, em 14 de janeiro de
1880). Filho de Mathurin Michel Leverger e Regina Corbes. Chegou ao Brasil em
1819, com o pai, e ingressou na Marinha Brasileira em 1824, como
segundo-tenente. Chegou a Cuiabá em 23 de novembro de 1830, onde serviu no
arsenal da Marinha por quatro anos, quando efetuou diversas explorações nos
rios Cuiabá, São Lourenço e Paraguai. Foi nomeado Cônsul Geral do Brasil em
1839, cargo que só aceitou em 1843, ano em que se casou com Inês de Almeida
Leite. Foi reformado em 1853, no posto de Chefe de Esquadra.
Em 1857, por seus
serviços militares, foi nomeado como Grão Mestre da Ordem de São Bento de Avis.
Em carta de
agradecimento endereçada ao Imperador D. Pedro II, por ter recebido em
1864 o título honorífico de “barão de Melgaço”, Augusto
João Manuel Leverger escreveu:
"...
peço a V. Ex. o obséquio de tratar da obtenção do diploma, brasão, etc., pois
não tenho tempo nem facilidade de imaginar coisa alguma a esse respeito.
Ministrar-lhe-ei as seguintes verídicas informações. Não sei a significação nem
a etimologia de Melgaço. É o nome de uma série de colinas que bordam o Rio
Cuiabá...”. (Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre).
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