sexta-feira, 24 de outubro de 2014

BICADA REAL: BIQUEI!


Dois dias da decisão eleitoral...
Inclusão mais do que política e social?
Lume presidencial? País continental? Regime presidencial?
Marco civil? Vós sois reis? Vós sois coroados? Vós sereis destronados?
Acordei! De IV em IV? Vai mais mão! Varre o salão. O baile é finito. Eu exclamei:

Dedo de moça não é pimenta malagueta.
Inflação galopante: Pá e picareta!
Lilás matinal em cantoria...
Minha casa, nossa vida, nossa democracia.
Alvorada pra quem? Sonhei!
Dia de delatar a improvisação.
Inimigos do rei? Sei não...
Luz nas trevas? Ficção!
Moralização?
Aonde?
Ducado em condado nada francês...
Inglaterra desunida? Talvez!
Liberdade tardia? Freguês!
Mel ou melado de cana caiana?
Alpistes republicanos? Nós tucanos! E ela? Bico de pena de pelicanos! Bicamos!
Airton Reis 

quinta-feira, 23 de outubro de 2014


AÉCIO... AÉCIO... 


Acrósticos por um voto certeiro!
É a voz do povo brasileiro!
Constituição Federal por inteiro!
Ilusão jamais!
Ou mudamos ou seremos imparciais!

Agora
É
Com você!
Isso tudo tem que mudar!
O Brasil verde, amarelo, azul e branco: Vamos edificar!

Amanhã vai ser outro dia!
É à hora da real Democracia!
Cidadania em todos os quadrantes!
Igualdade e Liberdade equidistantes!
O Brasil somos todos nós: Governados e governantes!

Ainda há tempo!
É chegada à hora da mudança!
Caso você ainda tem esperança,
Indique 45 sem contra indicação!
Ou o Brasil continuará parceiro da corrupção!


(Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT, airtonreis.poeta@gmail.com)

Poeta: Dia e noite...

Poeta: Dia e noite...

       Lá vem o Sol da Liberdade em raios nem tão fúlgidos assim. Lá vem o raiar da humanidade cultivada além de um jardim. Lá vem o alvorecer com aroma de jasmim. Lá vem o Universo interligado pela mesma Luz. Lá vem a face sorridente do Nosso Senhor Bom Jesus. Dias e noites cronometrados pelo mesmo tempo. Pensamento irmanado além de uma alforria. Lá vem o poeta. Lá vem a poesia. Lá vem o poente em mais de um luar. Firmamento estelar. Hora do verso configurado pelo verbo expressar. Minuto da escuridão temporária. Segundo da palavra além de uma ocasião mais do que imaginária.
       Imensidão mais do que celestial. Vazão incontida além dos meandros abandonados do Pantanal. Cerrado em floração interrompida pela chama anual. Floresta Tropical abatida pelo capital. Seres imersos numa mesma degradação ambiental. Seres banidos do espaço natural. Paisagem alterada. Primavera sem floração. Seres nos rastros da nefasta extinção. Dia do poeta. Noite da poesia. Dia do verso aquém de qualquer Academia. Sintonia pela harmonia. Igualdade pela inclusão. Fraternidade além dos bocados do mesmo pão. Realidade permeada de ficção. Vontade constatada em ação. Cidade, Estado, Pátria, País e Nação. Mundo nem sempre irmão.
       Quem fica e quem vai embora? Quem sabe a hora e quem faz acontecer? Quem gosta de ler? Quem faz da rima livre uma cadência continuada? Quem ouve o silêncio da madrugada? Quem permanece com a boca escancarada? Quem tremula uma bandeira esverdeada? Quem vive para pacificar? Quem sabe o que é amar? Quem ouve estrelas de mais de uma constelação? Quem segue a voz que vem do coração? Será o poeta em invento inacabado? Será o poeta censurado? Será o poeta reconhecido? Será o poeta que ainda vai nascer? Será ser poeta uma vocação? Será ser poeta uma utopia? Será ser poeta a face de uma noite anunciando um novo dia?
       Neste dia e nesta noite, o poeta saúda e é saudado. Neste dia e nesta noite, o poeta é homenageado. Neste dia e nesta noite, o poeta é verso publicado. Neste dia e nesta noite, o poeta é página mais do que virtual. Neste dia e nesta noite, o poeta é ponto sem final... Ser real? É precisão! Ser poeta? Vai além de uma partitura executada pela perfeição! Ser poesia? Vai além de uma página nem sempre desfolhada pela mesma mão. Sou poeta dia e noite. Sou poeta noite e dia. Em mim, a poesia. Em mim, a letra que se faz frase e oração. Em mim, o verso cadenciado pela emoção. Feliz Dia do Poeta! Airton Reis em nome da Associação Internacional de Poetas – Mato Grosso.

       “Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico se permaneço ou me desfaço, — não sei, não sei. Não sei se fico ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: — mais nada”. (Motivo – Cecília Meireles).

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Caras e Coroas

Caras e Coroas

      Fogo de Vesta apagado. Honestidade em funeral anunciado. Pureza em fonte intermitente. Povo indigente. Povo relegado. Povo consultado. Povo consultoria. Povo democracia. Poder em nado romano. Poder mais do que palaciano. Poder republicano em mais de um rincão. Poder equação. Poder emanado. Poder elencado. Poder direito. Poder dever. Poder obrigação. Poder mobilidade. Poder legislativo. Poder governamental. Poder presidencial.
     Em que casta a vestal? Em que pasta a corrupção institucional? Quando o basta na violência banalizada em mais de uma ocorrência policial? Aonde o arrasta em nada pontual? Quando o próximo arrastão além de um litoral? Aonde o morro pacificado em tempo real? Quem assaltou o cardeal? Quem arrombou a diocese cristã? Quem lesou a família cidadã? Quem lucra com a improbidade nem sempre delatada? Quem ama a pátria dilapidada?
     Responde oh urna apurada! Fala oh voto da casta desgovernada! Não somos castores. Não somos rebanhos sem pastoreios e sem pastores. Não somos manadas. Não somos aves aladas. Não somos presas. Não somos predadores. Não somos impostores. Não somos inconfidentes. Não somos diferentes. Não estamos contentes. Não estamos satisfeitos. Não queremos apenas eleitos e empossados. Seremos sim responsabilizados pela escolha da maioria. Faremos sim a diferença confirmada em nome da vetusta democracia.
     Conto sem trono e sem manto. Contador sem reino e sem império. Parlamento sem qualquer príncipe regente transladado em cemitério. República sem o impropério dos vetos presidenciais recentes. Eleitores sem o critério dos legisladores dormentes. Cidadãos de olhos abertos. Cidadãs de bocas escancaradas. Postulantes de mãos limpas. Vitória das fichas alvejadas. Crianças matriculadas. Vidas dignificadas.
     Caras desmascaradas. Caras pálidas. Caras pintadas. Caras numeradas. Caras numerosas. Caras em versos. Caras em prosas. Caras retocadas. Caras fechadas. Caras miscigenadas. Caras debochadas. Caras zangadas. Caras feridas. Caras despetaladas. Caras combatentes. Caras indiferentes. Caras sorridentes. Caras expostas. Caras ocultas. Caras procuradas. Caras violentadas. Caras suadas. Caras ensangüentadas. Caras lacrimejadas. Caras da casta. Caras da vestal. É singular ou será plural?
     E as coroas, serão herança de Portugal? Caras e coroas. Cuidado com o resultado final. Afinal, será que todos sabem com quantas espigas de milho verde se faz uma pamonha assada? Afinal, será fato que uma moeda foi encontrada no papo do pato sem tucupi? Afinal, será que todo brasileiro gosta de arroz com pequi? Pousa sabiá. Voa bem-te-vi. Canta canário da terra outrora tupi-guarani. Vamos ali votar. Voltamos já para comemorar. De caras lavadas e com as coroas destronadas. Até segunda!
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT. airtonreis.poeta@gmail.com


Mato Grosso: Cultura ao avesso!

Mato Grosso: Cultura ao avesso!

        Pires quebrado. Eleito e eleitorado. Leite derramado. Pedra no caminho. Espinho pontiagudo. Compromisso assinado. Papel passado. Papel presente. Papel futuro. Letras e letrados. Livros e escolarizados. Antologias intermitentes. Artes dormentes. Artistas descontentes. Atores sem ribaltas iluminadas. Artesãos de uma Casa de portas fechadas. Músicos de uma serenata sem luar. Verbo governar. Verbo prometer. Verbo executar.
        Governante e população. Promessas e eleição. Executivo e administração. Cortar e reduzir. Limitar e conter. Superintendência dissimulada. Secretaria de Cultura sepultada. Morte de causa ignorada. Memória embalsamada. História cremada. Geografia sem missa de sétimo dia. Cidadania de luto coletivo. Presente do Indicativo. Aquarela desbotada. Óleo sob tela rasgada. Cantiga de ninar. Hino centenário. Glossário. Roda de seresta sem seresteiro. Cururu sem violeiro. Siriri sem tocador. Acorda Excelentíssimo Governador!
        Mato Grosso sabe de cor e salteado o que é uma divisão. Mato Grosso, antes do Estado solução propagado por José Garcia Neto, é muito mais do que uma bolsa de cimento em concreto armado. Mato Grosso é nascente do Cerrado em mais de uma vazão. Mato Grosso é meandro abandonado em mais de uma estação aonde a água corre cristalina. Mato Grosso é mais do que uma clareira clandestina. Mato Grosso é sina do progresso além de um celeiro abarrotado. Mato Grosso é muito mais do que um produto agrícola exportado. Mato Grosso é rebanho em campo cultivado. Mato Grosso é muito mais que um povo aldeão. Mato Grosso é verso antes de ser canção...
        Pela ordem, a nossa classe não será apequenada em acomodação palaciana. Pela ordem, integramos uma Pátria republicana. Pela ordem, temos direitos e deveres elencados em Carta Magna Constitucional. Pela ordem, temos obrigações com a cultura regional. Pela ordem, a poesia nem sempre nasce de parto natural. Pela ordem, a liberdade de expressão continua fundamental. Pela ordem, a manga Bourbon não nasce de cajueiro enxertado. Pela ordem, bagre ensopado nem sempre é mandi. Pela ordem, nem todos podem roer o mesmo pequi.
        Trezentos anos de cultura não se extinguem nem com reza brava. Vassouras nem sempre são feitas de fibras de piaçava. Aqui e acolá, uma voz se levanta para protestar. Aqui e acolá, um marco além de uma fronteira. Aqui e acolá, a miscigenada terra brasileira. Aqui e acolá, uma bandeira mais do que tremulante. Aqui e acolá, um Pavilhão a meio mastro agonizante. Aqui e acolá, um público mais do que pagante. Aqui e acolá, elegemos (e elegeremos) mais do que um representante.
        Nem tudo finda como principiou. Palavras o vento levou. Letras o tempo apagou. Quantas artes sem piso ficarão? Quantos artistas mato-grossenses destinados, como nós, a lamber do mesmo sabão? Sei não, assim vocês acabam nos decepcionando. Sei não, assim vocês continuam nos enganando. Fecha o cofre, passa a régua. Quem beijou, beijou. Fecha o caixão! Mato Grosso: Cultura ao avesso! Indignação!
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT. airtonreis.poeta@gmail.com


Sonatas...

Sonatas...
       Tem gente com fome? Sim! Tem leão faminto? Sim! Tem lobo em pele de cordeiro? Sim! Tem raposa no galinheiro? Sim! Tem rapadura de mamão? Sim! Tem literatura de cordel? Sim! Tem Rapunzel? Sim! Tem visconde além do de Sabugosa? Sim! Tem cravo ferido? Sim! Tem rosa despetalada? Sim! Tem marquesa além da de Santos? Sim! Tem condessa além da de Itu? Sim! Tem baronesa além da de Vila Maria? Sim! Tem princesinha além da do Paraguai? Sim!
       Tem criança sem creche e sem escola? Sim! Tem violência cantarolada além de uma moda de viola? Sim! Tem infância sem jardim? Sim! Tem pé de garrafa e curumim? Sim! Tem pó de pirlimpimpim? Sim! Tem estória sem fim? Sim! Tem conto do vigarista? Sim! Tem canto da sereia? Sim! Tem madame Mim? Sim! Tem lâmpada de Aladim? Sim! Tem Alibabá? Sim! Tem os quarenta ladrões? Sim! Tem mulher maravilha? Sim! Tem homem aranha? Sim!
       Tudo nós teremos e tudo nós podemos nas páginas que se fazem literatura com ou sem qualquer ficção. Tudo nós seremos e tudo nós faremos pela perpetuação da nossa cultura ameaçada de extinção. Uns tecem e outros modelam. Uns esculpem e outros sonorizam partituras. Uns dramatizam e outros pintam gravuras. Uns escrevem e outros regem orquestras e corais. Uns bailam e outros bailarinos. Uns consagrados e outros pequeninos. Todos nós cantamos um só Hino. Todos nós traduzimos a nossa região. Todos nós fazemos da arte o nosso pão.
       Todavia, nem todos nós integramos os mesmos picadeiros. Todavia, antes de mato-grossenses nós somos brasileiros. Todavia, nem todos nós aplaudimos o mesmo coliseu. Todavia, para cada Julieta o seu Romeu. Todavia, para cada Marília o seu Dirceu. Todavia, para cada palavra uma sentença. Todavia, para cada frase uma oração. Todavia, para cada verso nem sempre um soneto. Todavia, para cada meia dúzia nem sempre um sexteto.
       Saúde pública? Educação privada? Segurança armada? Transporte intermodal? Assistência social? Albergue municipal? Carro importado? Conta corrente? Dente? Livro? Presídio? Pão de cada dia? Democracia? Cidadania? Presidenta?  Veto? Decreto? Teto? Nem todos os eleitores e eleitoras do Brasil possuem! Ao contrário, a grande maioria do eleitorado brasileiro é possuída pela mesma fome de poder pelo poder. Enganam-se e deixam-se enganar pelos palatinos de última hora. Elegem e uma vez eleitos, ninguém quer ir embora. Uns ficam para enganar e para corromper. Outros fazem da política uma profissão. Uns intitulam-se partidários da nação.
       Enquanto isso a sonata do sim continua sem maestro de plantão. Tocam e retocam mais do que um berimbau. Esculpem para cada Pinóquio falante um par de pernas de pau. Articulam bonecos. Fabricam fantoches. Mandam o povo comer brioches. Mesmo assim, a sonata do sim continua ecoando de eleição em eleição. Mesmo assim, voltamos afirmar: O Brasil tem solução! A sonata do sim tem fim! E a sonata da corrupção? Não?
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT. airtonreis.poeta@gmail.com


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Urnas volver!

Urnas volver!
     Um sentido. Uma direção. Uma Pátria. Um País. Um Estado. Uma União. Uma democracia em construção. Uma cidadania pavimentada. Uma renovação almejada. Uma página virada. Uma saúde assegurada. Uma educação valorizada. Um segurança atuante. Uma economia pujante. Um povo civilizado. Um poder emanado. Um voto validado. Uma promessa cumprida. Um plano político. Uma plataforma social. Uma moralidade institucional.
     Um sentimento. Uma constatação. Um abandono. Uma degradação. Uma falácia. Uma baderna. Um braço fraturado. Uma perna engessada. Um dedo apontado. Um sujeito. Um verbo. Uma oração. Um substantivo. Um predicado. Uma abstração. Uma denúncia. Um denunciado. Uma delação. Uma improbidade replicada. Uma mazela continuada. Uma querela tardia. Uma balela por primazia. Uma panela vazia. Uma mesa abastada. Uma favela na periferia. Um Palácio da Alvorada.
     Igualdade! Igualdade! Onde tu estarás abrigada? Liberdade! Liberdade! Temos fome, temos sede, temos nome, temos mais do que qualquer Força Armada. Temos uma Carta Magna promulgada. Temos um Congresso Nacional deveras representante dos reclames da Pátria nem sempre gentil. Temos uma infância aliciada em mais de uma região do Brasil. Temos uma guerra camuflada contra a ingerência civil. Temos uma batalha deflagrada em nosso viver varonil. Temos um Hino. Temos uma Bandeira. Temos um Brasão. Temos um Selo. Temos a Força da União.
     Queremos mais do que pão! Queremos mais do que as lonas de um picadeiro. Queremos governantes e legisladores por inteiro. Queremos a violência combatida em causa emergencial. Queremos o meio ambiente conservado além de uma clareira na Floresta Tropical. Queremos a nossa independência mais do que institucional. Queremos a nossa prioridade assistencial. Queremos a nossa soberania em tempo real. Queremos a nossa democracia validada em todo território nacional. Queremos a nossa cidadania em prisma elevado. Queremos o nosso salário advindo do trabalho valorizado.
     Voto secreto. Voto declarado. Voto por voto computado. Voto por voto ampliado em insatisfação. Voto por voto sem remendo, sem enganação e sem costura. Voto por voto confiante na lisura. Voto por voto na mais pura fonte do direito e do dever. Voto por voto pela obrigação de eleger. Voto livre. Voto universal. Voto informatizado. Voto consolidado em ideal. Voto do interior. Voto da capital. Voto do sertão. Voto do litoral. Voto brasileiro. Voto maioral. Voto minoria. Voto primordial. Voto sem freguesia. Voto com valia. Voto validado aquém de uma periferia.
     Nessa estrada, mais de uma bifurcação. Nessa jornada, vale o título em nossa mão. Estejamos atentos, vigilantes e isentos de qualquer enganação. Uma vez confirmado, o leite já estará derramado. Lavemos as nossas xícaras mesmo que com as asas quebradas. Coloquemos os nossos pires diante das urnas por apurar. Não vamos fazer de conta. Vamos bradar em votos certeiros. Vamos demonstrar que somos brasileiros. Vamos vencer ou seremos combalidos pelos mesmos atos costumeiros. Façamos valer a nossa representação. Vamos confirmar a nossa convicção. Vamos consagrar muito mais do que uma presidência da República movida pela inovação. Feliz votação! Até a vitória sem nenhuma influência publicada em pesquisa de opinião.
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT. airtonreis.poeta@gmail.com