terça-feira, 24 de setembro de 2013

MAIS UMA POESIA CLASSIFICA!

RECEBEMOS ONTEM A MENSAGEM ABAIXO E FICAMOS MUITOS FELIZES, PARABÉNS AIRTON REIS, NOSSO POETA. 
AIRTON REIS -POETA

MENSAGEM:

Orientado por edital público, o Concurso Nacional Novos Poetas, Prêmio Rima Rara 2013,
 recebeu no período de 05 de julho a 05 de setembro de 2013, o total de 2.420 inscrições de todo o Brasil.
A Vivara Editora informa que recebeu da comissão julgadora, no dia 18 de setembro,
a lista protocolada dos 250 candidatos classificados no processo seletivo.
 
Parabéns. A sua poesia foi classificada e fará parte do livro, Antologia Poética, Prêmio Rima Rara 2013.
 
É um orgulho fazer parte desta grande comunidade literária. Novos Poetas.
 
Seu Editor,
Isaac Almeida

   
Lista dos Classificados publicada em 20 de setembro de 2013.

 
 
 

Minerva não é sabão!

Minerva não é sabão!

   Nem gregos e nem romanos. Nem templo e nem tribunal. Nem arte e nem sabedoria universal. Talvez, a estratégia de uma guerra inacabada. Talvez, a misericórdia procurada no mesmo palheiro. Quem sabe um dia, um panteão na pátria do povo brasileiro. Excelência nem tanto excelente assim. Nem tão essência. Nem tão jasmim. Talvez, uma flor sem jardim. Talvez, um voto sem fim.
   Filha de Júpiter com toda a certeza. Virgindade incontestável. Divindade providente. Escudo, lança e armadura na mão. Deusa de um estado adorada pela multidão. Patrona do trabalho manual e do artesão. Protetora de todos os ofícios sem distinção. Inventora do torno dos oleiros em perfeita rotação.
   Muito mais do que o julgamento de um filho justiceiro e armado. Muito mais do que um apelo ao deus Apolo entronizado. Muito mais do que um direito assegurado. Orestes, o filho em tribunal absolvido e inocentado. Agamêmnon, o pai traído e executado. Clitemnestra, a mãe adúltera. Egisto, o amante assassino e assassinado.
   Todavia, Minerva não é Atena. Todavia, Minerva não é sabão. Todavia, viva permanece a liberdade de expressão. Todavia, “mensalão” é crime de “mensaleiro”. Todavia, lavagem de dinheiro é muito mais do que uma ocorrência policial. Todavia, formação de quadrilha não é direito assegurado num mesmo código penal. Todavia, os embargos em tela infringem até mesmo uma consciência distanciada da realidade. Todavia, depois dos ventos vem a tempestade. Todavia, bonança jamais rimará com improbidade.
    Ficha limpa sem consulta, sem exame, sem medicação. Ficha limpa sem consultório, sem laboratório, sem internação. Ficha limpa sem fato difamatório em questão. Ficha limpa sem água sanitária e sem cloro diluído em solução. Ficha limpa de quem foi alvejado superficialmente. Ficha limpa de quem foi lavado na bacia sem Pilatos. Ficha limpa dos gatos em gastos escaldados não declarados. Ficha limpa dos caninos esfomeados. Ficha limpa dos engasgados nem sempre condenados.
    Quem pediu pamonha e comeu curau? Canela na palha. Milho no ralador. Sem ou com Minerva? Quem manda é o legislador. E quem julga? E quem executa? E quantos são lesados pela mesma atividade corrupta? Com a palavra, os relatores de plantão. Viva a imprensa livre além de uma página de opinião! Pelo sim, pelo não, esta Minerva nunca foi e nunca será a imagem e nem a semelhança da justiça enquanto ciência em busca da perfeição.

Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sá, Sé, Si, Só, Surdos...

Sá, Sé, Si, Só, Surdos...

     Ságuas ou Silval? Sindicato ou secretaria? Sabedoria ou educação? Ensino ou greve sem solução? Escola ou escolaridade cancelada? Remuneração ou folha salarial defasada? Maioria ou minoria estudantil? Melhoria ou estagnação? Sala de aula, salada ou dança de salão? Sabatina, prova ou simulado? Conhecimento transmitido ou favorecimento parcelado?
     Seleção mais do que brasileira. Sentinela de uma mesma fronteira. Sementeira pedagógica do sertão quiçá metropolitano. Suplicio de uma classe relegada às migalhas de um orçamento governamental. Solo fértil, etc. e tal. Sinal verde: Estado promissor (exclamação)! Sinal vermelho: Planos emergenciais, querências, reticências... Sinos em repique: Urgências!
     Chamada oral. Teste repentino. Prova bimestral. Boletim informal. Diário dos faltosos. Diário dos presentes. Diário dos governantes. Diário dos governados. Diário dos legislados. Diário dos legisladores. Diário dos repetentes. Diário dos desistentes. Diário dos matriculados. Diário dos ignorados. Diário dos acordados. Diário dos adormecidos. Diário dos concursados. Diário dos contratados. Diário dos comprometidos. Diário dos esquecidos. Diário dos relegados.
      Aprovados ou reprovados sem exame final? Bem remunerados ou bem longe do justo e perfeito piso salarial? Surdos soam em mais de uma mão. Surdos ecoam pela urgente educação. Surdos rimam com samba canção. Surdos geralmente gesticulam com precisão. Surdos nem sempre são sinônimos da mesma precária audição. Surdos não se confundem com pandeiros tocados de um mesmo barracão.
      Toca violão. Toca harpa. Toca clarim. Toca sanfona. Toca triângulo. Toca gaita. Toca flauta. Toca clarinete. Toca violino. Toca viola. Toca piano. Toca tromba. Toca cavaco. Toca corneta. Toca lápis. Toca borracha. Toca tinta. Toca caneta. Toca tudo o que tiver retocado. Toca o passado outrora regido com maestria. Toca o presente inacabado além de uma categoria. Toca o futuro em construção 24 horas por dia. Se toca Ságuas, toca Silval!
       Toca tu, tocamos nós. Nós tocamos em verso. Nós tocamos em poesia. Nós tocaremos em nota. Nós tocaremos em melodia. Sá, Sé, Si, Só, Surdos... PS. O ministério da greve em sinfonia acrescenta: Só se for cera de ouvido acumulada em demasia. Assim sendo, “cotonetes” neles!
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com



Três tempos...

Três tempos...

   Ontem, o passado na lavanderia em nada republicana. Hoje, o presente na cantina mais do que italiana. Amanhã, o futuro além da mobilidade urbana. Três tempos, três Poderes elencados numa mesma Carta Magna Constitucional. Três tempos, dois Poderes emanados de pleito em pleito eleitoral. Três tempos, um Poder exercido pelo Supremo Tribunal Federal.
   Trilogia do fogo e da fumaça. Trilogia da água fervendo no mesmo caldeirão. Trilogia do ar canalizado em corrupção. Trilogia da terra no alvorecer da Primavera sem floração. Três tempos sem qualquer analogia ambiental. Três tempos numa mesma moda de viola nacional. Três tempos em mais de uma arbitrariedade institucional. Três tempos em mais de uma semelhança real.
   Tempo jurídico. Tempo de moral. Tempo de tribunal. Tempo imparcial. Tempo cronometrado. Tempo acelerado. Tempo parado. Tempo ignorado. Tempo ocupado. Tempo perdido. Tempo pessoal. Tempo coletivo. Tempo singular. Tempo plural. Tempo aberto. Tempo fechado. Tempo político. Tempo social. Tempo econômico. Tempo conflitante. Tempo alarmante. Tempo de guerra. Tempo de paz. Tempo de diplomacia. Tempo de cidadania. Tempo estendido. Tempo de democracia. Tempo emergencial.
   Quarto parágrafo sem travessão. Quarta feira de uma Nação. Quadrante da liberdade mais do que passageira. Quadrado retangular de uma bandeira. Quarteirão da única porteira. Quadra brasileira. Quadriculado artificial. Quadrante além do Congresso Nacional. Quadrilha do mesmo arraial. Quarto de solteiro. Quarto de casal. Quarteto mais do que violado. Quadro escrito. Quadro apagado.
   Quinto e último parágrafo da mesma opinião. Quinta feira da mesma decepção. Cinco dedos da mesma mão. Cinco dedos do mesmo pé. Cinco sentidos sensoriais. Cinco segundos finais. Cinco minutos prorrogados. Cinco votos invalidados. Cinco votos desempatados. Cinco votos somados. Cinco votos subtraídos. Cinco votos multiplicados. Cinco votos derradeiros. Cinco votos diluídos em aguaceiros. Cinco votos concentrados em nevoeiros.
   O sexto parágrafo tornou-se curto por questão de tempo e de espaço. O sexto voto, doravante, colocado em redoma de concreto, de vidro e de aço. Régua sem compasso. Maço sem cinzel. Nível sem prumo. Ampulheta sem areia. Relógio sem ponteiros... Três tempos, outros palhaços nos mesmos picadeiros. Deus salve, além da América, o povo americano, o povo sírio e o povo brasileiro!
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


Carnaúba no Ceará! Carandá em Cuiabá!

Carnaúba no Ceará! Carandá em Cuiabá!


      Palmeiras das cantorias aladas. Palmeiras das veredas alagadas. Palmeiras das vazantes emendadas. Palmeiras das copas elevadas. Palmeiras das folhas e dos frutos pendentes. Palmeiras das seivas em ceras resistentes. Palmeiras de uso medicinal. Palmeiras de utilidade artesanal. Palmeiras do Brasil continental. Palmeiras da harmonia ambiental. Palmeiras do Pantanal. Palmeiras símbolo por Decreto Lei estadual, e, quiçá municipal.
      Através do Decreto Lei Estadual N° 27.413 de 30 de março de 2004, o então governador Lúcio Alcântara, instituiu a carnaúba como árvore símbolo do Ceará. A decisão foi tomada considerando a importância de promover a conservação da biodiversidade, do desenvolvimento sustentável e do reconhecimento do valor histórico, cultural e paisagístico da árvore. Além disso, em seu Art.2º, o dispositivo legal condiciona o corte da carnaúba à autorização dos órgãos e entidades estaduais competentes.
      Livres para proposituras legais. Unidos por belezas naturais. Comprometidos com leis municipais. Reconhecidos por atividades institucionais. Interligados com aspectos culturais. Responsáveis por conhecimentos compartilhados. Símbolos germinados pela cidadania. Símbolos descritos além da poesia. Símbolos da vida em garantia. Símbolos assegurados pela democracia. Símbolos incluídos na ordem do dia. Símbolos despercebidos em Praças erguidas no tempo da monarquia.
      Se, no estado do Ceará, a carnaúba é um símbolo oficial, qual será o símbolo paisagístico de Cuiabá, do estado de Mato Grosso, nossa capital? Não sabemos? Não temos? Assim sendo, fica a nossa sugestão: Carandá, palmeira das águas de uma visitação cantada em prosa e verso por Silva Freire, poeta imortal. Carandá, palmeira das aves em nidificação anual. Carandá, palmeira do Palácio Paschoal Moreira Cabral. Carandá, palmeira da Cidade Verde, outrora cidade da palmeira imperial. Carandá, palmeira símbolo da Vila elevada à categoria de capital. Carandá, palmeira símbolo da cidade em crescimento mais do que vertical. Carandá, palmeira símbolo da cidade sede da Copa Mundial. Quem somará conosco? Com a palavra a leitora e o leitor semanal. Ouça-nos Câmara Municipal!
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


Acomodações...

Acomodações...


      Entra e sai. Troca e remaneja. Agricultura peleja. Trabalho troveja. Assuntos Estratégicos em hora atrasada mais do que reconhecida. Aviação Civil atrelada além de uma pista prometida. Meta esquecida. Aceleração desarticulada. Rota desviada. Urgência prorrogada. Alvorada ou carteada? Infortúnio ou liberdade de imprensa nem sempre observada?
      Colheita de quem plantou. Salário de quem foi contratado. Fronteira de um mesmo Ocidente ignorado. Fome além de uma barriga descamisada. Bolsa além de uma família de uma mesma pátria mais do que decana em caridade institucional. Escala de quem decolou depois de um mesmo vendaval.
      Esquadra de quem chegou de pára-quedas aquém do Planalto Central. Milhas e muitas léguas de um mesmo sertão. Réguas e algumas polegadas quiçá transformadas em toneladas de uma mesma safra garantida além da exportação. Estradas de um mesmo caminhão. Trafegabilidade ou colisão?
       Mato Grosso mais uma vez na beira da governabilidade federal. Mato Grosso mais uma vez na eira da esteira trançada pela mesma palha em nada artesanal. Mato Grosso cartão postal da natureza em ambiente natural. Mato Grosso no casulo de uma borboleta azulada.
      Mato Grosso na teia de uma aranha mais do que armada. Mato Grosso nos meandros de uma bacia prateada chamada Pantanal. Mato Grosso nas clareiras mais do que tombadas da Floresta Tropical. Mato Grosso nas corredeiras da mesma cachoeira do Cerrado em depressão fluvial.
       Incomodados se mudando. Acomodados se infiltrando. Abandonados reticentes. Desamparados reincidentes. Governados e governantes. Comandados e comandantes. Delegados e meliantes. Assassinos e assaltantes. Viciados e traficantes. Adolescentes e estudantes. Andarilhos e mendicantes. Universitários e conflitos alarmantes. Legisladores e Casas do Povo sem representantes.
      Brasil além de uma Brasília arquitetada pela modernidade. Brasil além de uma Carta Magna observada pela metade da metade. Brasil além de uma desigualdade mais do que social. Brasil além de uma maioridade mais do que penal. Brasil além de um infante mais do que armado. Brasil além de uma infantaria num morro pacificado. Brasil mais do que funcionalmente alfabetizado. Brasil além de um poço de petróleo escavado.
      Acomodados em mais de um gabinete refrigerado. Voz que ecoa além de uma faixa no mesmo peito cruzado: Cala-te ou serás afastado! Acomoda-te ou serás exonerado! Corrija-te ou serás investigado! Continuamos no próximo incomodo mais do que cidadão, e, por hora finalizamos com um antigo refrão: “Menos circo, mais pão!”.

Airton Reis é poeta em Cuiabá-MT. airtonreis.poeta@gmail.com

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Brasil brasileiro

Brasil brasileiro
      Além das Minas Gerais nas páginas de uma mesma história. Além dos inconfidentes cultuados em memória. Além da glória passageira de uma monarquia imperial. Além da ilusória nobreza colonial. Depois dos gritos pelas independências continuadas em disputas territoriais. Depois dos golpes republicanos dos marechais. Durante os regimes dos generais. Durante as ditaduras camufladas em anais. Durante os diversos mandatos políticos advindos de pleitos eleitorais.
        Neste exato momento de condolências à cidadania fluminense abatida por mais de um tiro certeiro. Neste retrato margeado pela fatalidade além da explosão de um bueiro. Neste corpo infante alvejado num beco da periferia. Neste verso sem qualquer poesia. Neste atestado de óbito em lauda pericial equivocada e tardia. Neste exame de DNA mais que social. Neste artigo assinado em opinião publicada em jornal. Neste e naquele capítulo constitucional não observado em essência legal. Neste e naquele boletim de ocorrência policial.
        Nesse país chamado Brasil antes mesmo de ser República Federativa. Nesse pavilhão edificado pelo patriotismo e pela nacionalidade. Nesse parágrafo ampliado pela liberdade de imprensa e de expressão. Nesse mastro onde tremula a mesma bandeira de uma Nação. Nesse sertão com mais de uma fronteira internacional desguarnecida em sentinela. Nesse e naquele aglomerado habitacional denominado favela.
        Nesse e naquele estomago sem o pão de cada dia. Nesse e naquele pulmão a fumaça da lata que vicia. Nesse e naquele pelotão a infância alistada pela criminalidade cada vez mais fatal. Nesse e naquele morro sem posto de saúde e sem educação em tempo integral. Nesse e naquele Estatuto sem qualquer orçamento anual garantido pela mesma Constituição Federal. Nesse e naquele juizado especial da infância e da adolescência. Nesse e naquele presídio superlotado. Nesse e naquele auxílio família desviado.
        Mais de um corpo sepultado como indigente. Mais de um morto pela fúria inclemente. Mais de uma guerra urbana nas jurisdições reféns da barbárie humana. Mais de uma missa de sétimo dia nem sempre celebrada. Mais de uma alma brasileira penada e apenada. Realidade além de um roteiro da sétima arte premiado em festival. Impunidade desfigurada em imunidade penal.
       Grão de milho de pipoca estourado na panela de pressão. Balão, quentão e quadrilhas. Camarão, salmão, caviar e ervilhas. Matilhas. Lobo guará, carniça, carcará. Formigas e vermes. Tamanduá mirim com a língua ocupada. Tamanduá bandeira atropelado na rodovia pavimentada. Nem vela, nem fita amarela. Apenas mais uma cadeia em nada alimentar. A igualdade foi considerada ré primaria. A liberdade faleceu na mesma cela solitária. Enquanto isso, a fraternidade renasceu em alvorada solidária. Fim.
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


     

Barão de Melgaço: Patriota valoroso!

Barão de Melgaço: Patriota valoroso!



     Casa Barão de Melgaço: Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e Academia Mato-Grossense de Letras, instituições culturais quase seculares irmanadas pela mesma glória. Barão de Melgaço, traduzido em louros perpetuados nos capítulos paginados pela história. Barão de Melgaço, florido em colinas verdejantes margeadas pela memória. Barão de Melgaço, almirante. Barão de Melgaço, navegante. Barão de Melgaço, brasileiro naturalizado. Barão de Melgaço, militar patenteado.

     Barão de Melgaço, herói reconhecido na Campanha Cisplatina e na Guerra do Paraguai. Barão de Melgaço, combatente. Barão de Melgaço, vigilante. Barão de Melgaço, por várias vezes, nomeado presidente e vice-presidente da província de Mato Grosso (1851, 1865, 1866, 1869). Barão de Melgaço, “Bretão de Cuiabá”. Barão de Melgaço, geógrafo e historiador. Barão de Melgaço, escritor. Barão de Melgaço, oficial da Ordem da Rosa. Barão de Melgaço, em verso. Barão de Melgaço, em prosa. Barão de Melgaço, Capitão Tenente da Armada Nacional e Imperial.

     Barão de Melgaço muito mais do que uma cidade do Pantanal. Barão de Melgaço além de uma rua central. Barão de Melgaço nome valoroso de escola estadual nesta capital. Barão de Melgaço desconhecido dos jovens brasileiros na plenitude da sua vasta produção intelectual: Apontamentos, cartas cartográficas, mapas, memórias, roteiros, navegação fluvial. Barão de Melgaço das letras mato-grossenses patrono imortal.
     Augusto João Manuel Leverger, (Nascido em Saint-Malo, França, região da Bretanha, em 30 de janeiro de 1802 – Falecido em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, em 14 de janeiro de 1880). Filho de Mathurin Michel Leverger e Regina Corbes. Chegou ao Brasil em 1819, com o pai, e ingressou na Marinha Brasileira em 1824, como segundo-tenente. Chegou a Cuiabá em 23 de novembro de 1830, onde serviu no arsenal da Marinha por quatro anos, quando efetuou diversas explorações nos rios Cuiabá, São Lourenço e Paraguai. Foi nomeado Cônsul Geral do Brasil em 1839, cargo que só aceitou em 1843, ano em que se casou com Inês de Almeida Leite. Foi reformado em 1853, no posto de Chefe de Esquadra.

    Em 1857, por seus serviços militares, foi nomeado como Grão Mestre da Ordem de São Bento de Avis. Em carta de agradecimento endereçada ao Imperador D. Pedro II, por ter recebido em 1864 o título honorífico de “barão de Melgaço”, Augusto João Manuel Leverger escreveu:
    "... peço a V. Ex. o obséquio de tratar da obtenção do diploma, brasão, etc., pois não tenho tempo nem facilidade de imaginar coisa alguma a esse respeito. Ministrar-lhe-ei as seguintes verídicas informações. Não sei a significação nem a etimologia de Melgaço. É o nome de uma série de colinas que bordam o Rio Cuiabá...”. (Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre).


Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com





A corte, o cortejo e a cova

A corte, o cortejo e a cova




     Empate em nada técnico em questão. Embargos infringentes numa mesma legislação. Sete palmos de uma Nação republicana e constitucional. Supremacia em nada federal. Desvio ilegal. Formação de quadrilha institucional. Lobos de uma matilha em franca reavaliação processual. Pilha de lanterna apagada diante do túnel mais do que penal.

      Direito violado de mão em mão. Dinheiro lavado sem sabão. Eleitorado sem rumo e sem prumo apurado. Togas de um colegiado. Presente de um passado investigado. Futuro de um ordenamento jurídico permeado pela corrupção. Quarta feira de cinzas de um samba inacabado em plena repercussão política e social.

      Brasília, a capital. Brasília, o tribunal. Brasília, o ponto de interrogação. Brasília, a ética alvejada. Brasília, a moral em nada ilibada. Brasília, a pátria lesada. Brasília, a arquitetura edificada. Brasília, a esplanada. Brasília, o eixo desconcertante. Brasília, o poder dominante. Brasília, a igualdade distante. Brasília, a honestidade corroída. Brasília, a pátria perdida. Brasília, o balão furado. Brasília, o povo brasileiro deveras representado.

      A corte mais do que fugaz. O cortejo mais do que fúnebre. A cova mais do que escavada. A corte fatiada. O cortejo sem coroa de flores, sem velas e sem fitas amarelas. A corte das panelas. O cortejo das mazelas. A cova das querelas. A corte sem qualquer regalia. O cortejo da hipocrisia. A cova da democracia.

      Em breve, a missa de sétimo dia. Ave Maria sem rosário. Ave César sem imperador. Ave Aladim sem Ali Babá. Ave pimenta malagueta no mesmo vatapá. Ave aquém de Bagdá. Ave carcará. Ave falcão. Ave águia do sertão. Ave gavião. Ave rapina da Constituição. Ave Sésamo. Ave Cassim. Ave Morgiana. Ave chicana. Ave diária. Ave mensal. Ave anual. Ave depenada. Ave sem cantoria orquestrada.

     Haveres em deveres embargados. Haveres em pareceres prolongados. Haveres contestados. Haveres publicados. Haveres registrados. Haveres descomprometidos. Haveres perdidos. Haveres procurados. Haveres quiçá encontrados... A corte, o cortejo e a cova no trinômio pífio dos julgados...


Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A “fortiore ratione”

A “fortiore ratione”
      “Se, como proclamam habitualmente as Constituições, todos são iguais perante a lei, podemos esperar que, a fortiori, todos também sejam iguais perante a Administração Pública”. (Anônimo).

        Igualdade em via de fato e de direito constitucional. Igualdade em voto livre, secreto e universal. Igualdade em respectiva folha salarial. Igualdade mais do que nunca proclamada em pleito eleitoral. Igualdade com maior razão social. Igualdade fracionada tanto mais que qualquer grão integral.
        Igualdade sem diagnóstico civil. Igualdade sem escolaridade cidadã. Igualdade em precariedade assistencial. Igualdade em enfermidade sem prescrição emergencial. Igualdade em calamidade nada ocasional. Igualdade fraudada aquém da melhor idade. Igualdade pela metade da metade. Igualdade na trave sem goleiro. Igualdade na clave do povo brasileiro. Igualdade deveras por inteiro.
         Força desfalecida em representação política. Força ignorada em produção agrícola e industrial. Força desfigurada em mais de uma ocorrência policial. Força deveras condutora da ética revestida pela moral. Força abalada em mais de uma comissão parlamentar de inquérito do Congresso Nacional. Força desarmada pela corrupção institucional. Força forjada em esfera federal. Força desencontrada em reclame estadual. Força minada em meandro municipal. Força do faz de conta finalizado em vantagem pessoal.
         Administração pública ao bel prazer dos governantes e legisladores eleitos e empossados. Administração Pública dos olhos fechados as carências emergenciais dos entes federados. Administração Pública dos bolsões maculados pela miséria insolúvel aos decretos aprovados. Administração Pública dos convênios cancelados pela improbidade. Administração Pública dos preteridos pela legalidade. Administração Pública nas goteiras causadas pela desonestidade...
        Causa e efeito numa mesma reação. Inconformados e descontentes sem qualquer previsão de melhoria. Democracia à revelia. Democracia distante de qualquer sintonia. Democracia vazia e esvaziada. Democracia da cara mascarada. Democracia da cara deslavada. Democracia fadada ao descontentamento. Democracia sem eco em mais de um parlamento. Democracia ao vento. Democracia sem equidade. Democracia fora do prazo de validade. Democracia da vaidade.
         Razão da justiça. Razão da liberdade. Razão da vida em sociedade. Razão da pátria. Razão da família. Razão da humanidade. Razão da imprensa livre de qualquer censura. Razão do verso desfolhado em página de literatura. Razão da espionagem mais do que pessoal. Razão da sucessão eleitoral. Razão da inclusão mais do que digital. Razão do próximo conflito internacional. Razão da próxima invasão territorial. Razão da Primavera sem floração quiçá ornamental.
         É setembro. Vítimas e vitimados pela mesma força em nada motriz. Um taxista assassinado. Um bando armado. Um banco assaltado. Uma escola do portão fechado. Uma lição sem giz. Uma produção agrícola sem escoamento. Uma força sem pavimento institucional. Uma razão na coluna do esquecimento. Um grito sem riacho. Um público capacho. Um facho ora aceso, ora apagado pelo verbo abafar. Um caldeirão transbordante em indignação mais do que singular. Uma panela de pressão popular.
       “Minha casa, minha vida”... Nossa presidente, nossa dívida ativa. Nosso povo, nossa democracia desvalida. Nossa força incontida. Nossa razão ratificada. Nossa pátria idolatrada. Nosso palácio da Alvorada. Nossa cara pintada. Nosso voto certeiro. Nosso povo brasileiro. Nós nas fitas em laços e em nós atados. Nós nas fileiras dos contribuintes cada vez mais lesados. Nós nas extremidades dos picadeiros políticos reeditados. Governantes dos desgovernados. Legisladores dos ignorados. Juristas dos indiciados. Adjetivos sem predicados. Náufragos à deriva... Ilhados!
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ultrajados, sitiados e armados

Ultrajados, sitiados e armados


       Ultrajados sem nenhum rigor. Sitiados sem qualquer garantia. Armados pela democracia. Guerra e invasão ocidental. Guerra e turbulência mundial. Guerra e esfera governamental. Guerra e decadência civil. Guerra e supremacia militar. Guerra e humanidade em prismas agonizantes. Guerra dos dominadores. Guerra dos dominantes. Guerra dos eixos desconcertantes.
       Ultrajados aquém das torres tombadas. Sitiados em cidades alvejadas. Armados em campos minados. Ultrajados em gases inalados. Sitiados em bombardeios. Armados em esquadrilhas da mesma fumaça. Ultrajados pela trapaça. Sitiados além de uma praça. Armados em nome da desgraça. Ultrajados, sitiados e armados diante da mesma ameaça.
       Mundo em transe coletivo. Mundo em odisséia inter continental. Mundo em hecatombe mais do que regional. Mundo dos povos navegantes. Mundo dos povos errantes. Mundo dos povos colonizadores. Mundos dos povos colonizados. Mundo dos povos bombardeados. Mundo dos povos irmanados pela fé secular. Mundo dos povos em franco guerrear. Mundo dos povos distanciados do verbo harmonizar.
       Prêmios e premiados pelo Nobel da Paz sem qualquer garantia. Prêmios e premiados pelo papel da liberdade nunca tardia. Prêmios e premiados pelo poder da pacificação. Prêmios e premiados pelo predicado de uma organização. Prêmios e premiados diante do mundo deveras irmanado no alvorecer do milênio em toda e em qualquer Nação. Prêmios e premiados pela união comprometida em desavenças institucionalizadas. Prêmios e premiados pelas vidas asseguradas.
       Damasco em dominó de peças desencontradas. Damasco em cartas marcadas. Damasco em tabuleiros sem reis ou rainhas entronadas. Damasco dos galos combatentes nas mesmas rinhas autorizadas. Damasco das vítimas asfixiadas. Damasco das ditaduras continuadas. Damasco das agonias coletivas. Damasco das desavenças não resolvidas. Damasco das chagas bélicas alastradas em feridas sem cicatrização. Damasco da Síria ameaçada de invasão. Rumores de guerra. Clamores de reconciliação!
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


Dito e feito...

Dito e feito...

      Entre bombas e balas. Entre baderneiros e mascarados. Entre depredadores e depredados. Entre civis e fardados. Entre ocultos e infiltrados. Entre manifestantes e inconformados. Entre jovens e desempregados. Entre adultos e aposentados. Entre excluídos e ignorados. Entre contribuintes e violentados. Entre gritantes e silenciados. Entre bons costumes e bens lesados. Entre cidadãos livres e censurados:
      Estados federados do Brasil em transes democráticos capitulados distanciados do ponto final. Instantes registrados além das câmaras de um cinegrafista amador ou profissional. Destaques na mídia escrita internacional. Teclados digitalizados em tempo e em espaço mais do que virtual. Trombetas da ingerência governamental. Clarins da moralidade institucional ecoando além das galerias populares Congresso Nacional. Bandas: Concentração, dispersão, ebulição... Fogo!
      Bandas resistentes a qualquer pelotão armado. Bandas reticentes a qualquer musical inacabado. Bandas pertinentes a qualquer direito constitucional relegado. Bandas permanentes em palcos iluminados. Concentração organizada. Concentração pacífica. Concentração continuada. Concentração em opinião publicada. Dispersão desesperada. Dispersão massificada. Dispersão despreparada. Dispersão desnivelada. Ebulição aproximada. Ebulição abafada. Ebulição inflamada. Ebulição generalizada.
      Fogo! Bala de borracha disparada. Fogo! Democracia no Brasil além do Palácio da Alvorada. Fogo! Paulicéia mais do que desvairada. Fogo! Avenida da Paz na pátria amada. Fogo! Candelária sem a última badalada. Fogo! Praça da Bandeira alvejada. Fogo! Avenida Getúlio Vargas da parada paralisada... Fogo! Esplanada dos impropérios visivelmente alvejada. Fogo! Setembro dos noventa dias continuados em um país republicano distanciado de qualquer riacho margeado pelas bravuras de uma monarquia findada além das páginas de uma mesma história. Fogo! Sem Duque e sem barão assinalado pela glória. Fogo! Sem bazuca e sem povo representado. Fogo! Fumaça e folhetim. Fogo! Pandeiro e tamborim... Fogo! Princípio, meio e fim... Teremos dito! Teríamos feito? Dito e feito...
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


Três em três

Três em três

      De três em três, o eleitorado cada vez mais freguês. Freguesia em espaço e em tempo retocados. Secos e molhados. Eleitos e condenados. Nativos e refugiados. Unidos e desgarrados. Médicos importados. Professores de braços cruzados. Catracas caladas. Caras pintadas. Caras mascaradas. Caras diferenciadas. Caras duplicadas. Caras julgadas. Caras aprisionadas.
      Cara de quem aprovou e se arrependeu. Cara de quem manifestou e se feriu. Cara de quem saqueou e infringiu. Cara de quem prometeu e não cumpriu. Cara de quem sonhou e não dormiu. Cara de quem desviou e subtraiu. Cara de quem é preso com regalia. Cara de quem é custodiado com água fria. Cara de quem pinta e borda a democracia com extrema habilidade eleitoral. Cara de quem cava e enterra os capítulos elencados na Carta Magna Constitucional.
      Três meses de uma mobilização nacional continuada em bandalheiras. Três poderes distanciados em deveres e permeados em rasteiras. Três parlamentos isentos de peneiras. Asneiras e pedreiras pelos caminhos conturbados. Empossados afastados. Colarinhos cada vez mais engomados.
      Três meses passados pelo despertar de uma Nação. Três poderes despetalados numa mesma floração. Três parlamentos desnivelados pela imperfeição. Três meses trocados por tostão. Três poderes deveras fermento do mesmo pão. Três parlamentos ouvintes da diversificada insatisfação.
       Trinca de reis trincados. Tropa da comitiva dos condenados. Toca dos tatus acuados. Time dos contundidos aquém dos gramados. Torcida dos diplomados pela corrupção corriqueira. Trupe circense em temporada passageira. Tomate caqui no fim da feira. Ovos requentados na frigideira. Tutu à mineira. Torresmo de primeira. Copa tipo brasileira. Salame defumado fatiado. Leite desnatado derramado. Tico-tico do bico quebrado. Tamanduá esfomeado. Jacaré no banhado. Adjetivo sem predicado. Público coletivo de privado. Meio ambiente meio conservado.
      Três meses. Três poderes. Três parlamentos. Três contas. Três portas. Três números. Três letras. Três telhas. Três tijolos. Três colunas. Três casas. Três tetos. Três torres. Três ponteiros. Três votos secretos. Três decretos. Três pavimentos incertos. Três saídas emergenciais. Três terremotos institucionais. Três tufões tropicais. Tremem o porto... Desmoronam o cais. Inundam os litorais! E os sertões? Abalados? Sim. Desesperados? Jamais!
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


Pátria brasileira: Paz obreira!

Pátria brasileira: Paz obreira!

      Ser brasileiro, eis a questão primordial. Ser obreiro da paz, eis a construção universal. Pátria das fortalezas e das fortificações. Pátria das mazelas e das realizações. Pátria das favelas e dos abastados. Pátria das querelas e dos inconformados. Pátria brasileira: Paz almejada. Pátria hospitaleira: Paz selada. Pátria verdadeira: Paz cadenciada em cantos mil. Paz obreira: Concórdia e harmonia em todo o Brasil. “E diga ao verde louro dessa flâmula – Paz no futuro e glória no passado”.
       Terra da Santa Cruz erguida além de uma enseada. Terra da península ibérica ampliada. Terra Tupi-Guarani catequizada. Terra miscigenada. Terra das senzalas e dos feitores. Terra das lavouras e das minerações. Terra das pastagens e dos campos alagados. Terra dos capitães e dos alforriados. Terra dos entronados e dos usurpadores. Terra dos senhores e dos barões. Terra dos penhores e das constituições promulgadas. Terra dos troncos tombados nas clareiras continuadas. “Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó pátria amada, Brasil.”.
      Picadas e trilhas. Lobos, cordeiros e matilhas. Armadilhas e quadrilhas. Ilhas e ilhados. Infantes marginalizados. Presídios super lotados. Violência descomunal. Vigência legal. Égide constitucional. Soberania e sentinela. Pátria verde e amarela. Pátria azul em firmamento estrelado. Pátria em pavilhão branco alvejado. Pátria do brasileiro alfabetizado. Pátria do banco de escolar ampliado. Pátria do leito hospitalar garantido. Pátria do parlamento federal corrompido. Pátria do ordenamento jurídico nacional desvalido. Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte”.
      Força da lei. Força armada sem vice-rei. Força humana. Força republicana. Força rural. Força urbana. Força institucional. Força econômica. Força política. Força social. Força humanitária. Força igualitária. Força libertadora. Força emergencial. Força ética. Força moral. Força histórica. Força constitucional. Força cultural. Força fundamental. “Gigante pela própria natureza, és belo, és forte, impávido colosso, e o teu futuro espelha essa grandeza”.
      Beleza natural. Beleza aquém de um cartão postal. Beleza além da harmonia ambiental. Beleza primitiva. Beleza viva. Beleza continuada. Beleza conservada. Beleza ameaçada em tempo real. Beleza desconhecida. Beleza banida. Beleza desprotegida. Beleza ignorada. Beleza decadente. Beleza desfigurada. Beleza protegida. Beleza assegurada. Beleza perpetuada. Beleza soletrada. Do que a terra mais garrida teus risonhos, lindos campos têm mais flores. Nossos bosques têm mais vida. Nossa vida no teu seio mais amores”.
      Ó pátria amada, idolatrada, salve! Salve!”. Viva a Semana da Pátria do povo heróico em brado retumbante e varonil. “Dos filhos deste solo, és mãe gentil, Pátria amada Brasil!”.

Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com