quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vozes vezes e votos

Vozes vezes e votos
      Verdade desagradável isenta de solução. Improbidade permeada em corrupção. Instituição desvinculada em obrigação. Constituição ignorada em igualdade. Liberdade banida nos confins da calamidade mais do que urbana. Pátria deveras republicana. Nação deveras soberana. Alvorada aquém de uma estrutura palaciana.
      Pedintes e manifestantes. Inconformados e organizados. Pacíficos e determinados. Jovens e informados. Maduros e decepcionados. Idosos e ignorados. Crianças e adolescentes. Infratores e reincidentes. Traficantes e viciados. Meliantes e armados. Pânico civil. Insegurança pública denominada Brasil.
      Hospital prometido. Rodovias sucateadas. Mãos armadas. Fronteiras desguarnecidas. Famílias desintegradas. Creches ausentes. Escolas desmoronadas. Impostos abusivos. Tributos fiscais alinhavados. Tecidos sociais desgastados.
      Alfaiates e sapateiros. Atacantes e goleiros. Torcidas e torneiros. Gramados e brasileiros. Balas e bolas. Artilheiros e picadeiros. Brioches e brigadeiros confeitados. Pães amanhecidos. Circos itinerantes. Parlamentos desconcertantes. Palácios trincados. Tribunais congestionados.
       Vozes e estados federados. Vezes e contribuintes mobilizados. Votos e títulos informatizados. Biometria cidadã em questão. Democracia vã em plena contestação. Vozes das ruas e das avenidas. Vezes das mazelas e das feridas. Votos dos relegados e dos descontentes. Vozes em ecos ampliadas. Vezes em bandeiras unificadas. Votos em urnas digitalizadas. Vozes aladas. Vezes atendidas. Votos diante das promessas em tantas campanhas esquecidas.
      A Pátria amada em vozes e vezes sempre vencerá o Brasil. A Pátria idolatrada em votos será continuamente mais do que uma mãe deveras gentil. Cantos em cantos mil. Passeata pacífica, expressão mais do que universitária, operária ou estudantil... 
Povo brasileiro, gente varonil!
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


      

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Cuiabá: Dez centavos...

Cuiabá: Dez centavos...
      Cara e coroa. Moeda real. Mobilidade urbana. Capital republicana. Cidade mais do que secular. Verbo governar representado pelo mesmo objetivo, pelo mesmo predicado. Verbo legislar no presente do indicativo mais do que conjugado. Verbo jurisdicionar no Centro Oeste do Brasil além de um rio outrora navegado. Verbo opinar no Centro Geodésico da América do Sul em memorial edificado.
       Prefeito eleito. Prefeito empossado. Prefeito presente. Prefeito na voz do senado. Prefeito na vez do povo aquém de um centavo. Prefeito determinado. Prefeito atuante. Prefeito Mauro Mendes nosso governante municipal. Prefeito Mauro Mendes fiel ao compromisso eleitoral. Prefeito Mauro Mendes destaque e vanguarda além da mídia virtual.
       Indicativos e indicadores. Jovens, senhoras e senhores. Trabalhadores e estudantes. Profissionais liberais. Comerciantes e industriais. Lideranças sindicais. Redes sociais. Descontentes e inconformados. Esclarecidos e informados. Contestadores e contestados. Pacifistas e determinados. Ordeiros em manifestos unificados. Brasileiros e brasileiras em pleitos atendidos e solucionados.
      Dez centavos de uma complexa causa social. Dez centavos recolhidos em imposto mais do que territorial. Dez centavos pelo crescimento deveras acelerado. Dez centavos debitados na despesa mensal. Dez centavos descontados num transporte coletivo essencial. Dez centavos depositados numa mesma conta institucional.
      Dia cadenciado pelo manifesto cidadão. Dia continuado do protesto e do não. Dia da liberdade de imprensa e de expressão. Dia da passeata sem qualquer depredação. Dia da segurança pública empenhada na devida proteção. Dia da valorização do voto depositado nas urnas em mais de uma eleição. Dia registrado em prosa, verso, crônica, hino e canção.
     Eu canto, eu conto, porque o nosso verso é corda da viola artesanal. Eu canto, eu conto, porque a nossa melodia é eco nacional. Eu canto, eu conto porque o instante é emergencial. Escreveremos assegurados pela egrégia bula constitucional... Cantaremos, contaremos até o ponto final”...
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


Brasil: Balas e balelas...

Brasil: Balas e balelas...
      Brasil em marcha cadenciada pelo descontentamento popular. Brasil em marcha deflagrada pelo verbo manifestar. Brasil em marcha alvejada pela bala de borracha militar. Brasil em marcha margeada pela indignação civil. Brasil em marcha publicada em cantos mil. Brasil em marcha pela pátria mãe deveras gentil. Brasil em marcha varonil. Brasil em marcha pelo Brasil.
      Balelas de uma mesma governabilidade em questão. Balelas de uma mesma nação. Balelas movidas pela liberdade de expressão. Balelas de uma mesma insatisfação. Balelas dos descontentes. Balelas dos centavos impertinentes. Balelas providentes. Balelas incontidas. Balelas continuadas. Balelas em avenidas congestionadas. Balelas depredadas. Balelas disparadas.
       Feridas e feridos. Gritos e desolação. Detidos e detentores. Preteridos e fardados. Colarinhos engomados. Tarifas e tarifados. Tablados e picadeiros. Brasileiras e brasileiros. Ordeiros e ordenados. Naufrágios e naufragados. Remos e remadores. Senhoras e senhores. Juristas e legisladores. Dívidas e penhores.
       Públicos e privados. Incontinências e estados federados. Eleitos e eleitorados. Governantes e desgovernados. Alinhados e descompassados. Olhos escancarados. Bocas silenciadas. Mãos sorrateiras. Ratos e ratoeiras. Riquezas e roubalheiras. Faixas e bandeiras. Mastros e amostras. Perguntas e respostas.
      Povo e poder. Povo e soberania. Povo e demagogia. Povo e povão. Povo e leão. Povo e pedaço do mesmo pão. Povo e confederação. Povo e brasão. Povo e voz. Povo e vez. Povo e insensatez. Povo e freguesia. Povo e anarquia. Povo e mobilização. Povo e representação. Povo e legislação. Povo e desigualdade. Povo e moralidade. Povo e cidade. Povo e mordomias. Povo e panelas vazias.
      Gula e fome. Bula sem nome. Locomoções super faturadas. Tarifas abusadas. Horas marcadas. Vigilâncias e sentinelas. Portas e janelas. Querências e querelas. Fitas e velas. Eles, nós e elas. Brasil: balas e balelas.

Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Centavos coletivos

Centavos coletivos
    Abusos e abusados. Detidos e aprisionados. Civis e fardados. Paulistas e brasileiros. Avenidas, ruas e canteiros. Calçadas e picadeiros. Fogueiras e bombeiros. Circo sem lona. Liberdade sem lei. Anarquia sem palhaço. Depredação concreta. Vidraças estilhaçadas. Passagens e passageiros. Feridos e atropelados. Inocentes e culpados.
    Centavos coletivos nas contas dos gramados. Centavos coletivos nas contas dos estados federados. Centavos coletivos nas contas de um público mais do que pagante. Centavos coletivos nas contas de mais de um representante do povo eleito governante. Centavos coletivos nas contas de mais de um parlamento evidentemente congestionado. Centavos coletivos nas contas de um transporte cada vez menos respeitado.
    Avenida Paulista em chama. Sinal vermelho em rua paralela. Faixas de uma mesma passarela. Pátria verde. Pátria amarela. Pátria vigilância. Pátria sentinela. Pátria mazela. Pátria “maracutaia”. Pátria maracatu. Pátria zagaia. Pátria toca de tatu. Pátria tabuleiro do mesmo angu. Pátria hospedeira da discórdia de cada dia. Pátria da falsificada democracia. Pátria da intensificada rebeldia. Quem te teme enquanto moeda republicana? Quem te espreme como caldo de cana?
    Quem te faz cantoria? Quem te usa? Quem te abusa? Quem te vende? Quem te troca? Quem te vigia? Quem te engana? Quem te cria? Quem te educa? Quem te socorre? Quem te move? Quem te engole? Quem te devora? Quem te saboreia? Quem te degusta? Quem te regurgita? Quem te torna aflita? Quem te faz conflitante? Quem te eleva? Quem te conforta? Quem te ampara? Quem te prende? Quem te algema? Quem te amarra? Quem te ama? Quem te engana?
    Realidade em drama real. Realidade em epopéia nacional. Realidade em imprensa internacional. Realidade e agentes. Realidade e tarifas. Realidade e catracas. Realidade e atoleiros. Realidade e desordeiros. Realidade e centavos coletivos derradeiros. Realidade e centavos coletivos dos passageiros brasileiros. Realidade e centavos coletivos em vespeiros.
PS: O ministério da poesia adverte: Vespeiros “atiçados” são letais. Vespas não são fábulas constitucionais. Oh! Vespa rainha, sem Maria, sem Bethânia, sem favos e sem mel. Oh! Vespa rainha sem colméias, sem apiários, sem operários e sem céu. Sobreviveras? Os centavos coletivos nos responderão... Viva continua a liberdade de imprensa e de expressão!
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com

segunda-feira, 10 de junho de 2013

MARCOS COUTINHO (1966-2013) - ACRÓSTICO

MARCOS COUTINHO (1966-2013) - ACRÓSTICO


Minuto de silêncio compartilhado em poesia. Olhar Direto em melodia...
Ausência repentina margeada em cidadania. Olhar Direto em maestria...
Retina fechada. Lágrima perolada. Íris espiritual. Olhar Direto em ideal...
Caminhada continuada em visão sensorial. Olhar Direto sem ponto final...
Oriente Eterno em esplendido portal. Olhar Direto em prisma ora sideral.
Saudade em laço fraternal imortalizado. Olhar Direto: Cabedal ilustrado...

Celestial moradia diante do pavimento estrelado. Olhar Direto iluminado.
Obreiro da palavra em sintonia existencial... Olhar Direto: Polir e lapidar!
Universo jornalístico ampliado além de um olhar... Olhar Direto: Edificar!
Tempo e espaço cidadão publicado. Olhar Direto nos predicados da razão.
Imprensa e liberdade de expressão. Olhar Direto elaborado com perfeição.
Notabilidade em comunicação virtual. Olhar Direto em elevado manancial.
Humanidade e perfeição gramatical. Olhar Direto em exaltado memorial...
Olhar Direto no esplendor da alvorada angelical. Paz em plenitude Divinal!

Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com


sábado, 8 de junho de 2013

Sufrágio à vista!

Sufrágio à vista!
     “Triunfante em 1848, imperativo da soberania popular e da igualdade, filho dileto da Revolução, corresponde o sufrágio universal à devolução periódica ao povo dos seus destinos”. (Pedro Calmon – História das Idéias Políticas).



     Ismo eleitoral. Cinismo político. Liberalismo algemado. Federalismo atrofiado. Nacionalismo remendado. Regionalismo rabiscado. Capitalismo plasmado. Fatalismo publicado. Realismo maquiado. Positivismo jurídico diplomado. Anarquismo camuflado.
     Voto livre. Voto secreto. Voto universal. Voto consciente. Voto negociado. Voto perdido. Voto esquecido. Voto lembrado. Voto procurado. Voto declarado. Voto digitado. Voto contado. Voto determinante. Voto representante. Voto representado. Voto falante. Voto fiscal. Voto executivo. Voto legislativo. Voto popular. Voto executar. Voto legislar.
     Lógica da governabilidade pela maioria. Inércia da igualdade distanciada da democracia. Moradia sem cidadania. Urbanidade contestada. Violência instalada. Fardo, fado e farda. Fada madrinha, borralhos e gatas borralheiras. Cinzas e clareiras. Entradas sem bandeiras.
      Pátria dos pés descalços. Pátria das chuteiras. Pátria dos patriarcas das bandalheiras. Pátria dos piratas dos colarinhos engomados. Pátria das petecas de mão em mão. Pátria das bolhas de sabão. Pátria dos palácios e dos palacetes. Pátria dos barracos e dos desbarrancados. Pátria dos povos indígenas acuados. Pátria das prioridades preteridas. Pátria das improbidades denunciadas. Pátria das promessas elencadas. Pátria das alianças penhoradas.
     Temporal mais do que passageiro. Incerto céu de brigadeiro. Nuvens e trovoadas. Cartas nem tão marcadas. Pedras nem sempre nas mesmas vidraças blindadas. Estradas estraçalhadas. Rodovias nem sempre duplicadas. Ferrovias e hidrovias paralisadas. Asas mais do que emplumadas. Asas voantes. Asas votantes. Decolaremos: Sufrágio à vista!
Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com



Um só Brasil

Um só Brasil
       Era um casebre improvisado. Não tinha jardim suspenso, não tinha lago. A cascata descia morro abaixo. A insalubridade foi lavrada em escritura informal. A dignidade humana foi limitada às páginas de um jornal. Todos os pobres e miseráveis viviam ali cada vez mais ignorados. Excluídos sociais se alistavam de eleição em eleição. Todos os maiores de dezesseis anos votavam pela igualdade preconizada pela mesma Lei. Todos os habitantes eram considerados favelados oriundos do tempo do vice-rei. Nem todos os moradores foram avisados dos riscos que corriam. Todos os muros erguidos não solucionaram os crimes que nunca se prescreviam. Todos foram lesados pela falsa cidadania. Todos foram banidos pela falência da democracia. Um ou outro dormia. Poucos sonhavam com o fim da periferia. Mais de uma barriga continuava vazia. Quem nos iludia?
       Poderes perpetuados na desordem do dia. Poderes privilegiados pelos mandatários de plantão. Poderes desgovernados diante de tanta exclusão. Poderes equivocados diante de mais de uma mesa sem o pão de cada dia. Poderes alterados em direitos e deveres elencados numa mesma Constituição. Poderes enlatados em predicados nominais. Poderes denunciados em abusos mais que ocasionais. Poderes distanciados das necessidades fundamentais. Poderes nem sempre oxigenados em prerrogativas emergenciais. Poderes herdados em uso fruto. Poderes em busca continuada do absoluto. Poderes em luto decretado pela falsidade. Poderes movidos pela má vontade. Poderes sustentados pela má fé. Poderes submersos num mesmo dilúvio sem Noé.
        E lá vem a Copa do Mundo com mais de uma promessa de melhoria urbana. E lá vem a Copa do Mundo no circo da pátria dita republicana. E lá vem a Copa do Mundo para dizer que somos civilizados. E lá vem a Copa do Mundo para o desenvolvimento em nada sustentado. E lá vem a Copa do Mundo em partida sem partilha. E lá vem a Copa do Mundo para a mesma quadrilha sem fogueira de São João. E lá vem a Copa do Mundo na sorrateira corrupção institucional. E lá vem a Copa do Mundo na pratica corriqueira do nepotismo nada oculto em uma nação de dimensão continental. E lá vem a Copa do Mundo desaguar em mais de um estádio alagado em vendaval. E lá vem a Copa do Mundo trazer alegria para o povo relegado em representação política e social.
        Enquanto isso, quem tem casa própria construída em área de risco aguarda, mais uma vez avisado, a próxima chuva quer seja na Primavera, no Outono, no Inverno ou no Verão. Enquanto isso, eleitores e eleitoras brincam de médico, de escolinha e de casinha de papelão. Enquanto isso, todos nós embarcamos num trilho sem vagão. Adote seus filhos e filhas pátria mãe gentil! Seja de fato e de direito para todos nós brasileiras e brasileiros um só Brasil!


Airton Reis é poeta em Cuiabá-MT. airtonreis.poeta@gmail.com

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ambiente: princípio, meio e fim

Ambiente: princípio, meio e fim



      No princípio o fogo recriado além da chama ardente. No princípio a água abundante em mais de uma nascente. No princípio o solo fértil naturalmente. No princípio pedras lascadas e lanças afiadas. No princípio feras dominantes e feras dominadas. No princípio árvores em moradas improvisadas. No princípio grutas primitivas habitadas. No princípio à caça e a pesca artesanal. No princípio os frutos colhidos em mais de uma floresta além da tropical. No princípio os oceanos separavam sem qualquer integração. No princípio do trigo cultivado o pão. No princípio da uva fermentada o vinho. No princípio do algodão o tecido. No princípio da cana o açúcar, a aguardente e a rapadura. No princípio o cavalo sem ferradura. No princípio a monocultura movida pela escravidão. No princípio os metais e as pedras preciosas movendo os interesses de mais de uma nação. No princípio toda a criação à imagem e semelhança do Criador. No princípio o mesmo rebanho humano e mais de um pastor.
      No meio a navegação ultra marina de cunho mercantilista. No meio a roda que se fez locomoção essencial. No meio os trilhos com mais de um vagão comercial. No meio os feudos sob a égide da mesma coroa imperial. No meio as terras disputadas em arsenal. No meio os povos nativos dizimados pelos colonizadores. No meio os excluídos em outras periferias em nada urbanas. No meio os palácios erguidos em nome das pátrias proclamadas republicanas. No meio mais de uma asa munida para exterminar. No meio mais de uma bomba atômica lançada além da hereditariedade secular. No meio mais de uma guerra travada em nome da camuflada liberdade. No meio a réplica desfigurada de uma cidade. No meio a clareira aberta de um sertão milenar. No meio mais de um córrego transformado em esgoto fétido e insalubre. No meio mais de um rio condenado pela modernidade. No meio um ambiente natural desfigurado em sua totalidade. No meio mais de um alerta de calamidades. No meio os tufões, os tsunamis, os vulcões, os terremotos, as tempestades.
      No fim a humanidade desprovida de sensibilidade adequada para conservar. No fim a harmonia padecida e esfacelada para equilibrar. No fim o planeta aquecido e em degelo avassalador. No fim a fome sem protagonista e sem autor. No fim mais de uma guerra pela ausência do amor. No fim mais de uma espécie animal e vegetal exilada do paraíso terrestre. No fim mais de uma criança sem creche e sem escola. No fim mais de um paciente sem leito e sem hospital. No fim mais de um chapeuzinho vermelho nas garras do mesmo lobo mau. No fim mais de uma cigarra sem nem mesmo o abrigo da formiga. No fim mais um conto da carochinha sem nenhum prato de comida. No fim o “the end” que continua omitindo o único e verdadeiro responsável. No fim a mesma degradação ambiental continuada. No fim a mesma velha história recontada.
Airton Reis é poeta em Cuiabá-MT. airtonreis.poeta@gmail.com






BELA E FERA

AIRTON REIS - POETA, PROFESSOR, ESCRITOR, EMBAIXADOR DA PAZ EM MATO GROSSO

FLORESTA CIVILIZADA

AIRTON REIS - POETA, PROFESSOR, ESCRITOR, EMBAIXADOR DA PAZ EM MATO GROSSO

CAPITÃO SERRA & CIA.

Poeta Airton Reis - Escritor e Embaixador da Paz em Mato Grosso

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Tiques e Taques

Tiques e Taques
     
 Ponteiro político. Ampulheta eleitoral. Governo e parlamento estadual. Migrantes do Congresso Nacional. Retirantes da mordomia institucional. Sedentos de democracia. Famintos de cidadania. Cacimba da moralidade. Sertão da improbidade. Modernidade urbana questionável. Saúde pública deplorável.
     Tropas e tropeiros. Travessias e jornadas. Rodovias abandonadas. Estradas relegadas. Produção agrícola sem escoamento. Logística no esquecimento. Turismo na improvisação. Ensino sem educação. Saúde agonizante. Povo sem representante. Violência itinerante. Marginalidade infantil e juvenil galopante.
     Cheia sem vazante. Barranco sem margem verdejante. Caranguejos desalojados. Jacarés dos olhos lagrimejados. Garças em nada imperial. Dourado fisgado no mesmo manancial. Macaco saltitante. Ema errante. Capivara acuada. Cutia entocada. Cobra criada. Picada letal. Canoa furada. Urna perdida. Voto procurado. Pantanal alagado. Cerrado cultivado. Floresta derrubada. Mato Grosso além de uma biodiversidade conservada.
     Mato Grosso fronteira internacional. Mato Grosso integração intercontinental. Mato Grosso transporte intermodal. Mato Grosso produção agropecuária nacional. Mato Grosso mineral. Mato Grosso vegetal. Mato Grosso industrializado. Mato Grosso estado federado. Mato Grosso história e geografia. Mato Grosso demografia. Mato Grosso moradia. Mato Grosso outrora capitania. Mato Grosso sempre poesia...
     Ponteiro político. Tempo social. Governo e parlamento estadual. Cuco ou relógio digital? Passado rico e promissor ou futuro superficial?  Mandato partidário ou trono em nada popular? Em qual candidato vamos votar? Em quantas promessas vamos acreditar?
     Tiques e Taques já começaram cronometrar. Tiques e Taques já iniciaram postular. Tiques e Taques remam movidos pelo mesmo navegar. Velas ao mar marujos! Tiques no mesmo timão. Taques na proa da próxima eleição. Tiques aquém de um vale alimentação. Taques além de um artigo publicado em página de opinião. 
Tiques e Taques. 
Bis ou refrão?

Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso. airtonreis.poeta@gmail.com

CONVITE IMPORTANTE





AÇÃO VERDE EM VERSOS

AÇÃO VERDE EM VERSOS




Verde em ação compartilhada em cidadania.

Verde verso, verde poesia.

Verde no vale, verde na vereda, verde ventania...

Verde que vem, verde que virá, verde que permanece, verde que será.

Verde florido, verde frutificado, verde cultivado...

Verde meio ambiente conservado!

Verde planeta azul.

Verde Centro Geodésico da América do Sul.

Verde Engenho Velho.

Verde Rio Cuiabá.

Verde aqui, verde acolá.

Verde verbo verdejante.

Verde poema falante.

Verde presente avistado.

Verde futuro assegurado.

Verde cultivado.

Verde primordial.

Verde sem ponto final.

Verde harmonia ambiental.

Verde partitura, verde canção, verde literatura.

VERDE AÇÃO!

Replantemos!



Airton Reis, professor, poeta e embaixador da paz em Mato Grosso.