terça-feira, 29 de julho de 2014

Paz na Terra

Paz na Terra

     Terra prometida. Terra conflitante. Terra sagrada. Terra demarcada. Terra em transe. Terra atormentada. Terra banida. Terra alvejada. Terra invadida. Terra soterrada. Terra repartida. Terra maculada. Terra faixa. Terra fronteira. Terra refúgio. Terra derradeira. Terra berço. Terra funeral. Terra terço. Terra areia. Terra árida. Terra irrigada. Terra vazia. Terra ocupada. Terra primazia. Terra bombardeada. Terra utopia. Terra aterrorizada.
     Paz aventurada. Paz palavra soletrada. Paz cadencia cordial. Paz emergencial. Paz portal. Paz Oriente. Paz Ocidente. Paz mundial. Paz presença Divinal. Paz desejo populacional. Paz tratado internacional. Paz acordo militar. Paz garantia civil. Paz selada. Paz almejada. Paz verdadeira. Paz pactuada. Paz assegurada. Paz de cada dia. Paz serena. Paz concórdia. Paz harmonia. Paz Mandamento. Paz de Abraão. Paz de Isaac. Paz de Jacob. Paz profetizada. Paz florida. Paz frutificada. Paz civilização. Paz mundo irmão.
     Fim das perdas. Fim dos danos. Fim dos desenganos. Fim dos desenganados. Fim dos armamentos contrabandeados. Fim das fugas. Fim das rusgas. Fim das desavenças. Fim das diferenças. Fim das arbitrariedades. Fim das calamidades. Fim dos infanticídios continuados. Fim dos genocídios camuflados. Fim dos mísseis disparados. Fim dos alvos humanos. Fim das violações humanitárias. Fim dos escombros. Fim dos estrondos. Fim dos alarmes disparados. Fim dos refúgios improvisados. Fim dos corpos mutilados. Fim das mentes conturbadas. Fim das famílias desabrigadas. Fim das cidades destruídas. Fim das vidas ignoradas. Fim das vítimas sepultadas. Fim das guerras declaradas.
     Paz na Terra regida pelo mesmo Pastor. Paz na Terra ferida pelo mesmo desamor. Paz na Terra em todo e qualquer quadrante. Paz na Terra em toda e qualquer região. Paz na Terra do rei Davi. Paz na Terra do rei Salomão. Paz na Terra do Messias. Paz na Terra dos Profetas. Paz na Terra dos Discípulos da mesma Fé. Paz na Terra da Palestina. Paz na Terra de Israel. Paz na Terra dos homens de boa vontade. Paz na Terra da humanidade. Paz na Terra de Norte a Sul. Paz na Terra Planeta Azul.
     Paz preâmbulo em letras com mais de uma tradução. Paz pêndulo do perdão. Paz artéria do coração. Paz predicado da razão. Paz substantivo da justiça pela perfeição. Paz adjetivo da força pela união. Paz conciliação. Paz conciliadora. Paz redenção. Paz redentora. Paz acalento. Paz conforto. Paz comiseração. Paz liberdade existencial. Paz igualdade sem arsenal. Paz fraternidade continental. Paz aqui. Paz acolá. Paz presente. Paz futura. Paz consolidada. Paz aliança firmada. Paz pactuada. Paz cultivada. Paz construída. Paz edificada. Paz perpetuada de geração em geração. Paz prece. Paz oração. Paz pavimento. Paz colunas. Paz templo interior. Paz Pai e Criador. Paz Amor. Assim seja. Amém!


Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT. Embaixador Universal da Paz. Vice-governador da Associação Internacional de Poetas – Mato Grosso.

Cara ou Coroa?

Cara ou Coroa?

      Cara limpa. Coroa cravejada de diamante. Cara pálida. Coroa de cocar. Cara pintada. Coroa governante. Cara mascarada. Coroa postulante. Cara ignorada. Coroa inoperante. Cara faminta. Coroa farsante. Cara meliante. Coroa armada. Cara infante. Coroa secular. Cara excluída. Coroa dissimulada. Cara careta. Coroa carretel. Cara sarjeta. Coroa dossel.
      Com que cara nós iremos nos apresentar diante do próximo pleito eleitoral? Com que coroa a classe política se proclamou maioral? Com que cara nós acordaremos da próxima recessão nacional? Com que coroa será adornada a nossa Constituição Federal? Com que cara nós justificaremos a desigualdade mais do que regional? Com que coroa a liberdade será primordial?
      Cara de gato. Coroa de lebre. Cara de rato. Coroa de ratoeira. Cara de rasteira. Coroa de asneira. Cara brasileira. Coroa passageira. Cara secular. Coroa desprovida do verbo representar. Cara marcada. Coroa distanciada. Cara solicitante. Coroa dissimulada. Cara amarrada. Coroa descompassada. Cara de pau. Coroa de metal. Cara do Congresso Nacional. Coroa do Poder Central.
      Cara de quem comeu e não gostou. Coroa de quem reinou sem governar. Cara de quem se ausentou do dever de legislar. Cara de quem provou o pão amassado pela improbidade em continuada delação. Coroa de quem abrigou o lastro da corrupção. Cara de quem ficou sem saúde, sem segurança e sem educação. Coroa de quem almejou a reeleição.
      Cara amassada pelo mesmo travesseiro. Coroa embasada em nevoeiro. Cara do povo brasileiro. Coroa do lobo disfarçado de cordeiro. Cara marcada pelas rugas de expressão. Coroa de um reinado investido pela deploração. Cara lavada pela ética e pela moral. Coroa do assistencialismo governamental. Cara da pobreza em tempo real. Coroa da riqueza acumulada em espaço territorial.
      Nem Espanha e nem Portugal. Nem Reino Unido e nem Canadá. Talvez um poço de petróleo, quase uma Bagdá. Nem deserto e nem desertor. Nem exército e nem gladiador. Talvez uma Arena inspirada num coliseu romano. Talvez um regime político outrora denominado de republicano. Uma pátria mais do que verde e amarela. Um morro dito pacificado. Uma população vivente na favela. Uma aquarela retratada por mais de uma mão. Uma novel eleição.
      Vitória a qual deles, ou, será dela novamente? Quando nós voltaremos ter um presidente? Quando seremos um ente público mais do que federado? Quando seremos um povo politizado? Com quantos votos teremos um governo democratizado? Onde o limite entre o público e o privado? Barqueiro errante ou barco furado? Probabilidade ou articulação partidária? Base aliada ou glória imaginária? Quem estará com a faca e o queijo na mão? Quem provará com quantos paus se faz uma mesma embarcação? Canoa ou navio de pirata? Ouro de aluvião ou mina de prata? Cobre ou latão? Nobreza ou realeza em avaliação? Fraqueza ou fortaleza de uma mesma Nação?
      Cara ou Coroa numa mesma moeda cunhada? Cara ou Coroa numa mesma eleição acirrada? Cara da fortuna acumulada ou Coroa da ventura ao vento? Cara da lacuna legislativa ou Coroa aclamada por mais de um parlamento? Ainda há tempo... Ainda há alternativa. Cara em nada cativa. Coroa mais do que prestativa. Pátria livre, voto alforriado. Poder emanado. Povo representado. Papel político. Brasão timbrado. Sociedade em papel passado. Presente conturbado. Futuro certeiro. Eleitorado brasileiro. Mãos às urnas!
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Uma prosa, uma crônica, uma poesia

Uma prosa, uma crônica, uma poesia,

Versos, frases, orações...

Vértices e horizontes...

Expressões!

Viva Camões!

Viva a língua portuguesa!

Viva as nossas opiniões...

Vida em nossos corações!
Sujeitos de Suassuna

     O verbo se fez literatura em mais de um rincão. A frase se fez oração. O sertão floresceu em poesia. O sertanejo frutificou em dramaturgia. O romance foi luar em firmamento estrelado. A advocacia foi conhecimento aplicado. O direito vigorou em dever. O nordestino superou mais do que uma seca prolongada. O brasileiro versejou a Pátria Amada.
     Ariano Vilar Suassuna em pia batismal. Paraibano de nascimento, 16 de junho de 1927. Órfão do pai em tenra idade. Pernambucano adotado. Estudante aplicado. Acadêmico atuante.
     “Uma Mulher Vestida de Sol”, mais do que brilhante. “Cantam as Harpas de Sião”, para mais de um público pagante. “Os Homens de Barro”, modelados a imagem e semelhança do Criador.
     Autos além da Compadecida.  “Torturas de um Coração”, em cadencia juvenil. “O Castigo da Soberba”, em febre ardil. “O Rico Avarento”, em invento sem inventor. “O Casamento Suspeitoso”, em leito consumado.
      “O Santo e a Porca”, num mesmo cercado. “O Homem da Vaca”, em nada sagrada. “O Poder da Fortuna”, mais do que afortunada. “A Pena e a Lei”, num mesmo horizonte. “A Farsa da Boa Preguiça”, no chifre do mesmo rinoceronte.
     “A Onça Castanha e a ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira”, em tese de livre docência. O sagrado e o profano numa mesma abrangência. Idealizador do “Movimento Armorial”. Acadêmico imortal.
     Sujeitos de Suassuana, em memorial. Sujeitos de Suassuna, em odes e sonetos. Sujeitos de Suassuna, em becos com mais de uma saída. Sujeitos de Suassuna, em braços que acenam numa mesma despedida. Sujeitos de Suassuna, em páginas desfolhadas. Sujeitos de Suassuna, em letras imortalizadas.
     Sujeito simples. Sujeito composto. Sujeito oculto. Sujeito indeterminado. Sujeito sertanejo. Sujeito seresteiro. Sujeito brasileiro. Sujeito analfabeto. Sujeito letrado. Sujeito livre. Sujeito aprisionado. Sujeito de bons costumes. Sujeito mal intencionado. Sujeito trabalhador. Sujeito desocupado. Sujeito amante. Sujeito amado. Sujeito polido. Sujeito lapidado.   

      Estimado poeta! Elevado cidadão! Ariano do Brasil versejado. Suassuna do Brasil soletrado. Ide em Paz em direção ao Jardim da Eternidade em resplandecente clarão. Adentre a Morada do Justo coroado pela Perfeição. Contigo a literatura, os literatos e os leitores desta Nação. Contigo, os louros literários que adornam a sua missão. Contigo, a imensidão dos astros, a novel constelação. Brilhe por nós. Amém!

Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Gatilhos em versos

Gatilhos em versos

      Geometria das guerras em raio exterminador. Círculo do horror. Triangulo da discórdia. Quadrado da desarmonia. Lá, o Oriente em convulsão acelerada. Cá, o Ocidente da Pátria Amada. Disputas acirradas. Fronteiras disputadas. Sentinelas armadas. Lá, mais de um alvo civil. Cá, famílias de um país chamado Brasil. Na tela, o mesmo fogo ardil. Disparos em alvoradas. Jovens e crianças executadas. Faixas e fachadas. Campanhas deflagradas. Promessas esquecidas. Verdades camufladas.
      Violência de cada dia. Esperança de democracia. Liberdade mesmo que tardia. Igualdade margeada em cidadania. Humanidade além de uma poesia. Melodia da Paz emergencial. Alegoria institucional. Atributo e dever legal. Ordem aquém de um Pavilhão. Ordenamento jurídico em questão. Pavimento trilhado. Colunas erguidas. Tempo cronometrado. Ação e reação. Mundo irmanado ou chumbo trocado? Trocadilho disparado. Vítimas e vitimados. Estados inocentados. Povos culpados. Veredictos confirmados.
      Chefes e chefiados. Crimes organizados. Quadrilhas e quadrantes. Falsários e meliantes. Corsários da civilização. Dromedários da desolação. Terroristas declarados. Desertos ampliados. Sede de justiça mais do que social. Urgência do ensino mais do que fundamental. Confluência governamental. Dormência legislativa. Falência política. Improbidades continuadas. Fichas em nada alvejadas. Fichários das urnas “negociadas”.
      Balas e balelas. Bolas e mazelas. Brutos e barbarizados. Resolutos e determinados. Reincidentes armados. Pacientes amontoados. Calamidade pública. República outrora alvissareira. Ilha de Vera Cruz ou Terra da Santa Cruz? Pátria brasileira! Pátria do Evangelho de lar em lar. Pátria dos patrícios de além mar. Pátria dos comícios e das comissões. Pátria dos desperdícios e das degradações. Pátria das violações de cada dia. Pátria das privações além de uma periferia. Pátria das mordomias veladas. Pátria das favelas ditas pacificadas.
      Gaza ou gazeta?  Bueiro ou sarjeta? Banda ou retreta? Cabelo, barba e bigode ou apenas costeleta? Mala ou maleta? Pá, enxada ou picareta? Astro ou cometa? Planeta ou planetário? Modernidade, ficção ou inventário? Quem ficará com o que? Quantos explicarão a causa de tanta insanidade? Quando avistaremos a mesma verdade? Por que nos distanciamos do bem da Pátria, da Família e da Humanidade? Será que ainda poderemos reverter à mesma realidade?
      Uma hora de atenção ao finito e ao infinito. Um minuto de silêncio pelas vidas finadas em mais de um conflito. Um segundo soletrado diante de mais de um atrito. Hora do grito. Minuto da vida ameaçada. Segundo da virada. Hora da Paz selada. Minuto do globo terrestre em rotação continuada. Segundo de uma aeronave tombada. Um míssil certeiro. Um nevoeiro. Uma tempestade. Uma calamidade. Uma atrocidade.
      Gatilhos em versos. Um colapso mundial. Gatilhos em versos. Um ponto final. Gatilhos em versos. Um país constitucional. Gatilhos em versos. Um confronto mais do que territorial. Gatilhos em versos. Menos politicagem, menos vantagem pessoal. Gatilhos em versos. Mais coragem, mais engrenagem social. Gatilhos em versos. Menos covardias, menos valentias armadas. Gatilhos em versos. Mais poesia, mais vidas asseguradas.
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT.

Rebarbas do Barbado

Rebarbas do Barbado
       Uma paisagem natural alterada em mais de um aspecto ambiental. Uma cidade em crescimento mais do que vertical. Uma capital. Um córrego em agonia decretada por mais de um impacto em nada pontual. Canalizações e desvios evidenciados. Efluentes domésticos e lixos acumulados. Assoreamentos constados. Mata ciliar sem nascente e sem foz. Concentrações urbanas desordenadas. Construções formalizadas. Informalidade habitacional. Conservação em nada providencial. Relevância local. Empreendimentos imobiliários às margens de um mesmo manancial.
      Pequenas nascentes extintas. Morada do Ouro, outrora de aluvião. Terra Nova, margeada pela mesma erosão. Jardim Aclimação. Bela Vista, continuada em degradação. Canjica, na panela de pressão. Bosque da Saúde da população. Pedregal de atiradeira. Jardim Leblon em eira e beira. Loteamento Dom Bosco. Campo Verde. 21 de Abril. Renascer. Castelo Branco. Carumbé. Cidade Universitária. Jardim Europa. Jardim Tropical. Jardim das Américas. Jardim Kenedy. Grande Terceiro. Jardim Califórnia. Praeirinho. Praeiro.
      Domínio, competência e monitoramento municipal. Corimba, piaba, lambari e cascudo em memorial. Cobras, lagartos, tartarugas e jacarés. Escorpiões, aranhas, mosquitos, sapos e baratas. Uma capivara aqui, outra acolá. Pássaros e macacos dispersos. Ocupação desordenada. Sabões e detergentes. Enchentes. Observar e concluir. Conservar, recuperar e agir.
      Soterramento e impermeabilização. Degradação. Regime hídrico natural alterado. Medidas estruturais. Pontos críticos. Dinâmica de ocupação em parâmetro inadequado. Deficiência significativa além de um saneamento improvisado. Corpo hídrico condenado pelas rubricas de um crescimento desordenado. Ente público. Entorno privado. Ciclo hidrológico ignorado. Escoamento superficial. Infiltração parcial. Margens transbordantes. Enchente ocasional. Dano social. Insalubridade temporal. Ações antrópicas em potencial. Plano diretor superficial.
      Água finita. Intervenções técnicas emergenciais. Curva chave. Gestão integrada de uma mesma Bacia. Urbanização aliada a uma mesma cidadania. Educação ambiental na ordem do dia. Processo de degradação acelerado. Capacidade precária dos agentes públicos em questão. Omissão e corrupção. Legislação desrespeitada. Obra de engenharia continuada. Danos significativos. Dispositivos sugeridos e deveras aplicados.
       Instrumentos de legalidade. Bem de uso comum. Qualidade de vida. Poder público e coletividade. Conivência e omissão. Diretriz, restrição e limitação. Conscientização. Mobilização. Resolução. Usos preponderantes.  Legisladores e legislados. Governantes e governados. Leigos e letrados. Recursos naturais degradados. Diretrizes e planos executados. Córrego do Barbado: Corpo d’ água, perene, intermitente ou efêmero? Enfermo!
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT.

Quarto, sala e sacada

Quarto, sala e sacada
       Quarto de solteiro. Sala de estar. Sacada para avistar. Quarto sem ventilação. Sala de televisão. Sacada gradeada. Quarto sem banheiro. Sala picadeiro. Sacada do povo brasileiro. Beliche, poltrona e banco de madeira reciclada. Travesseiro sem fronha, almofada francesa, rede lavrada. Alvorada sem fogos e sem rojões. Taça amarga. Vitória dos campeões. Selecionados pela mesma bola. Rosas na cartola. Concentrados pelo mesmo ideal. Motivados pela Copa Mundial. Cravos nas chuteiras. Tulipas e rasteiras. Moinhos de um mesmo vento. Torcidas e bandeiras. Bandeiradas e apito final. Placar largo. Vantagem maioral.
       Tática e técnica. Campos gramados. Times consagrados. Goleadores e goleadas. Bolas divididas. Bolas disputadas. Bolas certeiras. Bolas estrangeiras. Bolas cavadas na toca do mesmo tatu. Bolas encaroçadas em angu. Bolas de caviar. Bolas de sagu. Bolas de sabão. Bolas de uma seleção. Bolas murchas. Bolas minguadas. Bolas lamentadas. Bolas travadas. Bolas motivadas. Bolas vaiadas.
        Lesionados com sofreguidão. Suspensos pelo mesmo cartão. Vencidos e ultrapassados em bis e refrão. Envaidecidos pelo mesmo espetáculo intercontinental. Envergonhados em mais de uma tentativa experimental. Hora da reciclagem em tempo real. Minuto do silêncio sepulcral. Segundo do torcedor nacional. Realidade sem qualquer ficção. Quarto lugar. Sala ou salão? Sacada ou saco de pancada? Epitáfio da Seleção.
         “Aqui jaz um campeonato sepultado em eterna dormência. Aqui jaz o retrato da incompetência. Aqui jaz a falência da bola no pé contundido. Aqui jaz um time preterido. Aqui jaz uma esperança sepultada. Aqui jaz uma verdade compartilhada. Aqui jaz uma vaidade vencida. Aqui jaz uma probabilidade distorcida. Aqui jaz uma derrota anunciada. Aqui jaz uma pretensão da Pátria Amada”.
           Perdemos de goleada? Sim ou não? Ganhamos mais do que uma Arena edificada? Talvez ou certamente? E com que cara nós ficaremos, os torcedores de antanho? E com que argumentos nós justificaremos esse “banho”? Doravante, mais do que a cara lavada. Doravante, mais do que uma goiabada sem queijo. Doravante, siri na enseada. Doravante, o mangue sem caranguejo.
           Terceiro tempo de uma mesma prorrogação. Tempo da despedida de uma Seleção verde e amarela. Quem beijou, beijou. Quem marcou, ganhou. Quem apostou, perdeu. Quem torceu, decepcionou. Quem acreditou, assistiu e não aprovou. Quem goleou, venceu e levou. Sonho de Hexa Campeão adiado. Quem sabe até em 2018, lá na Rússia, aprendamos com quantos jogadores obteremos um melhor resultado. Por hora, o placar inalterado. Quarto lugar, quarteto em nada violado...
          Tempo esgotado. Viva a Alemanha! Viva Argentina! Viva a Holanda! Viva o Povo brasileiro, cortes e hospitaleiro. Viva o quarto apertado em mais de uma mazela. Viva a sala de espera. Viva a sacada da Pátria Brasil em brado retumbante sonorizado e estampado numa mesma aquarela. Ende! Fin! Einde! Fim!
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT.

Nós podemos!

Nós podemos!

           Pátria, País ou Seleção? Povo anfitrião. Adocicar o amargor. Povo torcedor. Despedida ou terceiro lugar? Povo em primeiro lugar. Cartão amarelo na mão. Cartão vermelho aplicado. Prorrogação. Penalidade máxima. Espremedor. Gelo em cubo. Campos gramados. Técnicos deveras capacitados. Jogadores bem remunerados. Recursos públicos. Arenas edificadas. Partidas das bilheterias esgotadas. Vencidos e vencedores. Haveres e penhores.
           Sonhos sonhados. Sonhos preteridos. Sonhos adiados. Sonho sem valsa e sem qualquer doçura. Sonho sem guloseima. Sonho sem travessura. Sonho da chuteira desencravada. Sonho da Pátria Amada. Sonho da Bandeira hasteada em Pavilhão. Sonho do Hino executado na capela do coração. Sonho do Brasão republicano emoldurado em liberdade e em igualdade. Sonho dos perímetros rural e urbano integrados em fraternidade. Sonho de um País. Sonho de um Estado. Sonho de uma cidade.
           Do boi, uma boiada. Do pão amanhecido, uma torrada. Do circo sem lona, um picadeiro. Do placar vergonhoso, uma casualidade. Do placar vindouro, mais de uma habilidade. Bola no pé, bola na trave. Bola no passe, bola na rede. Bola no café, bola no leite derramado. Bola no apito, bola no brado. Bola autorizada, bola impedida. Bola disputada, bola dividida. Bola errante, bola certeira. Bola adversária, bola brasileira.
           Brasil acordado. Brasil reformado. Brasil constituinte. Brasil constitucional. Brasil maioral. Brasil por inteiro. Brasil brasileiro. Brasil ordeiro. Brasil hospitaleiro. Brasil de janeiro a janeiro. Brasil de fevereiro. Brasil do Carnaval. Brasil de junho e julho. Brasil da Copa Mundial. Brasil de outubro. Brasil do pleito eleitoral. Brasil do voto livre, secreto e universal.
           Baião de dois ou biscoito de água e sal? Macarrão instantâneo ou salada tropical? Tablado de marionetes ou novela global? Quantas bocas silenciadas e quantas mãos atadas? Quantas dentaduras e quantas línguas queimadas? Quantas crianças matriculadas? Quantas bolsas ampliadas? Quantos bolsões reduzidos? Quantos mortos? Quantos feridos? Quantos eleitores induzidos? Quantos postulantes equivocados? Contagem em conto real. Pilhagem em lastro institucional. Poder capital.
           Poder econômico. Poder político. Poder social. Poder oriundo da vontade popular. Poder opinar. Poder discordar. Poder equacionar. Poder distribuir. Poder agregar. Poder representar. Poder conviver. Poder melhorar. Poder mudar. Poder inovar. Poder disputar. Poder perder. Poder ganhar. Podemos mais do que os pódios de qualquer atividade esportiva. Podemos uma Pátria viva em direitos, em deveres e em obrigações. Podemos mais do que qualquer estrela de grandeza questionada. Podemos do limão, uma limonada. Podemos laranja com mel e queijo com goiabada...
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT.


Terceiro ou quarto?

Terceiro ou quarto?
           O sonho de primeiro lugar acabou em reticências... Sonho interrompido pela goleada alemã mais do que facilitada por ausências. Cartão do capitão. Lesão do artilheiro. Substituição do surdo pelo pandeiro. Tamborim silenciado. Olodum calado. Jogador brasileiro apequenado. Vitória do gigante armado pela habilidade. Vantagem da maturidade.
              Faltou fé? Faltou valentia? Faltou garra? Faltou categoria? Faltas cobradas depois do apito final. Faltas que permanecem sem respostas em qualquer que seja o editorial. Falta de humildade para reconhecer que no esporte o importante é competir. Falta de honestidade para sanar erros e cobrar imperfeições. Falta de verdade ao proclamar antecipadamente que somos campeões.
              Ainda nos resta o bronze derramado. Ainda nos reserva uma disputa mais do que moral. Ainda somos brasileiros do sertão ao litoral. Ainda somos bons de bola no interior e em toda e qualquer capital. Ainda continuamos torcedores da seleção de cinco pontas vezes cinco. Foram-se os anéis. Ficaram-se os dedos. Foram-se os louros da derradeira decisão. Ficaram-se as lágrimas irmanadas numa mesma decepção.
               Desta, a lição do empenho que faltou. Desta, o desenho que ninguém ilustrou. Desta, as bolas que não chegaram nem no travessão. Desta, os passes que mostraram com quantos jogadores se faz uma seleção. Desta, a tristeza e a alegria nas faces de uma mesma moeda. Desta, o tropeção e a queda. Fecha a conta, passa a régua. Dizemos em alto e bom som. Desligamos a televisão e o campeonato mundial continua.
                Nova esperança. A mesma cobrança. O mesmo grito engasgado. Outra partida acirrada. Outra escalação contestada. Sábado teremos goiabada. Argentina ou Holanda? Trigo ou moinho de vento? Esporte ou passa-tempo? Lazer ou diversão? Por hora, vitória do visitante. Cortesia do anfitrião. Vinho chileno? Já provamos... Tomamos agora vinho alemão! Terceiro ou quarto lugar? Não importa, nascemos para jogar. Aprendemos vencer. Aprenderemos disputar. Até breve Brasil Penta Campeão! Em 2018, o jogo continua, e, talvez, sonho do Hexa termine em realidade. Voltemos para a ficção, digo, televisão.


Sociedade utilitária: Vamos integrar!

Sociedade utilitária: Vamos integrar!
        A voz de Jeremias. O consolo de Isaías. O vaticínio de Malaquias. O clamor de Zacarias. Alicerces de pedra rara. Palavras que a fé ilustra, abriga e ampara. “Reges Deus habet quase pilas”, os reis são como pelotas na mão de Deus. “Três realidades há: dos corpos, dos espíritos, da caridade. E em conseqüência três poderes: dos sentidos, da razão, do coração”, afirmou Pascal.
        A origem e o exercício do poder. Compromissos jurídicos em alvorecer. No “De jure regni apud Sestos”, ainda no século XVI, Buchanan estabelecia, tanto a primazia da lei sobre o príncipe, “lex rege potentior est”, como a supremacia do povo sobre a lei, “populus lege potentior”.
        Valores imortais da consciência. Humanismo céptico de Erasmo e Montaigne. Pessimismo político de Machiavelli, Hobbes e Espinosa. Individualismo abstrato de Locke. O Homem sensível de Rousseau. A república equilibrada de Mostesquieu. Liberdade política. Liberdade moral. Liberdade constitucional. Império da lei. Limites à realeza absoluta. Limites à força bruta.
        Desde o “princípio da ciência” de Galileu ao “princípio da consciência” de Descartes, a procura continuada do pensamento universal. Realidade inteligível em tempo real. Construção sistemática do mundo moral. Princípio, meio e fim da monarquia universal. Liberdades parlamentares ou ditaduras de salvação? Circo ou pão? Eleição!
        Sentimentos sociais. Ordem integralizada na associação. Pátria, País, Nação. Pacto gerador do Estado. Virtude normativa em questão. Patriarcado moral. Nem realeza, nem tirania. Democracia. Razões imperantes. Governados, legisladores, tribunos e governantes. Direito por ideologia. Cidadania. Vontade livre. Direitos, deveres e obrigações. Instituições. Legalidade escrita. Constituições.
        Compromissos expressos. Juramentos. Tribunais, palácios e parlamentos. Limitações da “potestade”. Fim da impunidade. Divisão da autoridade. Montesquieu não criou, traduziu. Montesquieu não desmembrou, reuniu. Humanidade igualitária não conduzida por reis ou por classes, mas por leis e pelo povo. Pacto novo. Impacto histórico e social. Razão: Elemento capital. Vontade geral.
        Princípio representativo. Soberania leiga. Vontade popular. República e federação. Sistematização. Beleza irreverente das idéias. Iluminação. Reivindicação. Liberdade de pensamento. Legalidade incontestável. Vigor operante. Renovação. Depuração. Verdade das coisas. Virtude do saber. Doutrina de propulsão das liberdades categóricas. Doutrina de resistência à autoridade despótica. Doutrina de reação contra o individualismo democrático: Vamos reler? Vamos reescrever? Vamos aplicar? Vamos reformar! Vamos nos libertar! Sociedade utilitária: Vamos integrar!
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT.

Dilma, de novo?

Dilma, de novo?

        Aliados de uma base política transformada em curral eleitoral. Aportados num porto governamental. Equivocados com a ordem constitucional. Ela por eles etc. e tal. Domínio institucional. Vigência legal. Improbidade de cada dia. Falsa democracia. Povo distante de qualquer decisão. Povo faminto além de pão. Povo sem saúde. Povo sem ensino. Povo sem habitação. Bolsa ou bolsão da miséria em nada invisível? Fortalecimento regional ou esquecimento do imprescindível? Nível ou prumo descompensado? Palácio ou parlamento desconcertado? Em casa de ferreiro, o espeto é de pau? Quantos porquinhos? Quem o lobo mau? Aonde os cofrinhos? Quando os royalties do pré sal?
         Poder centralizado. Poder citoplasmático. Poder permeável. Poder divisível. Poder orgânico. Poder primordial. Poder tecido social. Poder órgão civil e militar. Poder sabedoria popular. Poder força legislativa. Poder beleza parlamentar. Poder Ordem e Progresso. Poder sem recesso. Poder sem recessão. Poder União. Poder urnas. Poder furnas. Poder dunas. Poder escunas. Poder escusas. Poder escudos. Poder absurdos. Poder privações. Poder promessas. Poder concessões. Poder liberdade. Poder prisões.
         Partidos e partidários. Repartidos e solidários. Latidos e caravana. Pátria proclamada republicana. Pátria sem príncipe consorte. Pátria sem reinado hereditário. Pátria sem pirata e sem corsário. Pátria sem coroa imperial. Pátria sem manto de plumas de tucanos. Pátria sem perdas e danos. Pátria sem cetro cravejado de diamantes. Pátria sem decretos desconcertantes. Pátria sem falsetes e sem farsantes. Pátria dos governados. Pátria dos postulantes. Pátria do presente. Pátria do futuro. Pátria da Nova Era. Pátria sem mazela. Pátria sem fera. Pátria bela.
         Aquarelas emolduradas. Televisões ligadas. Candidaturas anunciadas. Bolas disputadas. Arenas edificadas. Obras legadas. Obras concluídas. Obras postergadas. Torcidas organizadas. Turistas e seleções. FIFA e comissões. Fuleco e narrações. Partidas e jogadas. Presenças aplaudidas. Ausências pontuadas. Insuficiências comprovadas. Catracas e portões. Invasões. Do outro lado, pedradas e depredações. Manifestações extrapoladas. Badernas mascaradas. Confronto armado. Patrimônio dilapidado. Povo, inconformado. Povo, mal governado. Povo, insatisfeito. Povo, bem informado. Povo, sujeito composto em orações nem sempre subordinadas. Povo, com as horas marcadas. Povo, com os minutos derradeiros. Povo, com os segundos contados. Povo, com os votos ainda não declarados.
          Fogos e rojões! Independente de qualquer taça, nós brasileiros continuaremos campeões... Que venham outros campeonatos, outras decisões. Que venham as inovadoras eleições! Sem Branca de Neve, sem maça envenenada, sem madrasta mal intencionada, sem qualquer anão. Mais anil ou mais sabão? Mais Brasil ou mais fogueira de São João?
          Dilma, de novo? Antes, durante e depois das urnas o Povo responderá. Por hora, a poesia continua exilada em Pasárgada. Neste minuto, este poeta está em Cuiabá. No próximo segundo, o ponto final chega ortografado em último parágrafo para finalizar. Fecha-te Sésamo! Finde-se a corrupção! Cantemos o mesmo Hino. Saudemos o mesmo Pavilhão. Elevemo-nos enquanto Pátria, País e Nação. Exaltemo-nos enquanto Povo sob a égide de uma mesma Constituição. Sem qualquer demagogia. Sem qualquer encenação. Fim do primeiro ato. Cortina fechada. Vaias ou ovação? Continuamos em próxima opinião. PT, saudação. Airton Reis, eleitor e poeta em Cuiabá-MT.
      “Vou-me embora pra Pasárgada. Lá sou amigo do rei. Lá tenho a mulher que eu quero. Na cama que escolherei. Vou-me embora pra Pasárgada. Vou-me embora pra Pasárgada. Aqui eu não sou feliz. Lá a existência é uma aventura de tal modo inconseqüente que Joana a Louca de Espanha, Rainha e falsa demente vem a ser contraparente da nora que nunca tiveE como farei ginástica, andarei de bicicleta, Montarei em burro brabo, subirei no pau-de-sebo, tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado, deito na beira do rio mando chamar a mãe-d'água pra me contar as histórias que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar. Vou-me embora pra PasárgadaEm Pasárgada tem tudo. É outra civilização. Tem um processo seguro de impedir a concepção. Tem telefone automático. Tem alcalóide à vontade. Tem prostitutas bonitas para a gente namorarE quando eu estiver mais triste, mas triste de não ter jeito. Quando de noite me der vontade de me matar — Lá sou amigo do rei — Terei a mulher que eu quero na cama que escolherei. Vou-me embora pra Pasárgada”. Texto extraído do livro "Bandeira a Vida Inteira", Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90.

Mato Grosso: Letras por letras

Mato Grosso: Letras por letras

      Colosso do imenso Brasil. Berço glorioso e gentil. Terra generosa. Nem tanto verso, nem tanta prosa. História de uma mesma geografia. Memória de uma mesma região. Nem tanto ensino, nem tanta educação. Desenvolvimento sustentado deveras voltado para uma mesma integração. Anos de isolamento de um sertão desbravado pelo anonimato mais do que cidadão. Estado rico e promissor. Celeiro do mundo? Sim senhora e sim senhor!
       Uma Copa do Mundo por divisor. Uma população crescente em parâmetro mais do que ignorado por este ou por aquele governador. Um eleitorado ilimitado além de um curral. Uma classe política enriquecida pela parafernália institucional. Uma elite estratificada em lastro social. Uma periferia ignorada além dos perímetros urbanos da Capital. Um manancial hídrico esgotado além de uma Piracema anual. Uma clareira silente alijada na mesma Floresta dita Tropical. Uma cheia e mais de uma vazante numa Planície denominada Pantanal. Um Cerrado em agonia mais do que ambiental. Um trilho desviado por interesse grupal.
       Ah! Mato Grosso de tantos brasões assinalados pela mesma coroa imperial. Ah! Mato Grosso de tantos colonizadores distanciados do quesito ambiental. Ah! Mato Grosso de tantas divisões causadoras da diminuição mais do que territorial. Ah! Mato Grosso sentinela da fronteira internacional. Ah! Mato Grosso dos limites traçados por um sertanista com patente de Marechal. Ah! Mato Grosso capela e catedral. Ah! Mato Grosso interior e capital. Ah! Mato Grosso nossa terra natal. Ah! Mato Grosso paisagem mais do que natural.
       Letras por letras estampadas em cartilhas. Letras por letras aquém e além do Tratado de Tordesilhas. Letras por letras dos filhos e das filhas de geração em geração. Letras por letras de ilustres acadêmicos motivados pela mesma inspiração. Crescimento e produção. Cultura e integração. Castelo de cartas desmoronadas. Palavras lançadas ao tempo em mais de uma ventania. Palavras margeadas em poesia. Palavras inseridas nos parâmetros desgastados pela falsa democracia. Palavras inseridas em mais de uma ordem do dia.
       Nem Forte e nem Arsenal. Nem corte e nem outra divisão territorial. Leste e Oeste. Norte e Sul. Quadrante do Brasil central. Círculo da produção agrícola nacional. Triangulo da pecuária com destino internacional. Reserva mineral. Reserva vegetal... Reserva ética, reserva moral: Onde e quando encontrá-las?  A quem transmiti-las com convicção? Quantos os dedos de uma mesma mão? Quantas as léguas de um mesmo sertão? Quantos os títulos e quantos os titulares da próxima eleição? Quantos os hospitais em construção?
       Mato Grosso: Letras por letras. Quantas escolas mendicantes e sem qualquer atenção? Quantos militares e quantos civis? Quantos Matos Grossos e quantos Brasis? Respondemos em letras escritas com giz. Lousa apagada. Sala de aula esvaziada. Fim de uma lição. Quem assistiu? Quem ministrou? Tio, mestre, doutor, companheiro, aluno ou professor? Aprendiz de literatura, sim senhora e sim senhor!
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT.