Nobreza
em versos, paz em prosa
De degrau em degrau literário, Airton Reis coroa-se como um dos escritores mais sensíveis e expressivos do Brasil.
Por Dayane Nascimento
De degrau em degrau literário, Airton Reis coroa-se como um dos escritores mais sensíveis e expressivos do Brasil.
Por Dayane Nascimento
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Foto:
Osmar Cabral Jr.
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Escritor, artesão e poeta, Airton Reis foi nomeado Embaixador da Paz
pelo Cercle Universel des Ambassadeurs de La Paix, de Genebra, na Suiça
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As palavras não nascem amarradas, elas
saltam, se beijam, se dissolvem, no céu livre por vezes um desenho, são puras,
largas, autênticas, indevassáveis”. Esta é a essência da arte de escrever para
o poeta brasileiro, nascido em Itabira de Mato Dentro, interior de Minas
Gerais, Carlos Drummond de Andrade. Esses e outros versos de “Consideração do
Poema” originaram o documentário homônimo, feito por conta do centenário de
nascimento do poeta, e reúne nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso, Marília
Pêra e Cacá Diegues recitando as mais variadas obras do escritor. Geógrafo
licenciado e educador ambiental, além de amigo das letras, o mato-grossense
Airton Reis tem em comum a mesma paixão e também prestou sua homenagem em
“Drummond entre aspas”, poesia inédita que concorre no Concurso Nacional de
Literatura Prêmio Cidade de Belo Horizonte.
Coincidências à parte, é na cidade natal do poeta mineiro que Airton Reis será homenageado, em abril, com o prêmio Personalidade Brasileira Notável de 2012 e receberá o troféu Pedro Aleixo, honraria concedida àqueles que se destacaram no cenário mineiro e brasileiro por sua coragem e, sobretudo, pela capacidade de modificar o universo social, político, cultural e profissional que os rodeia, com sua sensibilidade e sua visão pessoal de mundo. “É impossível não me emocionar com essa homenagem e também não ficar perplexo com o alcance do nosso trabalho”, diz Airton Reis.
Essas mesmas características já resultaram em outras honrarias. Em 2005, o poeta, natural da cidade de Cáceres, distante 200 quilômetros a oeste de Cuiabá (MT), recebeu o título de cidadão cuiabano. Em setembro de 2012 teve o poema “Aberrações” classificado no Concurso Nacional Novos Poetas (Prêmio Rima Rara 2012). Ainda no ano passado, “Pátria Brasil: Urgente!” foi classificado em primeiro lugar no Concurso Nacional “Meu Brasil brasileiro” promovido pela Litteris Editora, no Rio de Janeiro. Teve, ainda, a “Canção à Bandeira de Mato Grosso” (musicada por Edna Vilarinho), qualificada entre os mais de mil inscritos e selecionada entre os 85 concorrentes do II Concurso de Letras de Música Canta Brasil, também organizado pela editora carioca.
Com dois livros publicados, “Reversos” (2009) e “Cidadão em Contos” (2010), ambos pela Editora Defanti, Airton Reis já está trabalhando em sua próxima obra intitulada “Estrela do Ocidente”, com previsão de lançamento para este ano, e almeja uma cadeira na Academia Mato-Grossense de Letras. “Sou candidato à quarta cadeira, que está atualmente vaga e já foi ocupada por Dom Francisco de Aquino Correia, padre Raimundo Pombo e padre Firmo Duarte”, comenta o poeta.
Reconhecimento internacional > Desde 2010 Airton Reis é Governador da Associação Internacional Poetas del Mundo para Mato Grosso, entidade presente em 100 países que conta com mais de 6.500 poetas. “Não basta apenas escrever poesia, é preciso vivê-la. Não acreditamos que através dela resolveremos os problemas sociais, dos menos favorecidos ou do meio ambiente, mas que juntos podemos causar impacto na alma das pessoas, promovendo o equilíbrio da humanidade”, explica Airton. A associação defende a integração entre as culturas dos países como uma prática de cidadania, igualdade racial, despertando o espírito solidário através da arte.
Já em 2013, Airton Reis foi nomeado Embaixador Universal da Paz no âmbito do Círculo de Embaixadores da Paz de Genebra, na Suíça. “A indicação partiu da Delasnieve Daspet, Embaixadora da Paz em Campo Grande (MS). Nosso objetivo é simples, trabalhar pela paz em seus vários âmbitos, tornando-nos exemplos vivos de fraternidade”, diz Airton Reis. A associação internacional nasceu em agosto de 2004, é independente e conta com cerca de mil embaixadores em 102 países.
Coincidências à parte, é na cidade natal do poeta mineiro que Airton Reis será homenageado, em abril, com o prêmio Personalidade Brasileira Notável de 2012 e receberá o troféu Pedro Aleixo, honraria concedida àqueles que se destacaram no cenário mineiro e brasileiro por sua coragem e, sobretudo, pela capacidade de modificar o universo social, político, cultural e profissional que os rodeia, com sua sensibilidade e sua visão pessoal de mundo. “É impossível não me emocionar com essa homenagem e também não ficar perplexo com o alcance do nosso trabalho”, diz Airton Reis.
Essas mesmas características já resultaram em outras honrarias. Em 2005, o poeta, natural da cidade de Cáceres, distante 200 quilômetros a oeste de Cuiabá (MT), recebeu o título de cidadão cuiabano. Em setembro de 2012 teve o poema “Aberrações” classificado no Concurso Nacional Novos Poetas (Prêmio Rima Rara 2012). Ainda no ano passado, “Pátria Brasil: Urgente!” foi classificado em primeiro lugar no Concurso Nacional “Meu Brasil brasileiro” promovido pela Litteris Editora, no Rio de Janeiro. Teve, ainda, a “Canção à Bandeira de Mato Grosso” (musicada por Edna Vilarinho), qualificada entre os mais de mil inscritos e selecionada entre os 85 concorrentes do II Concurso de Letras de Música Canta Brasil, também organizado pela editora carioca.
Com dois livros publicados, “Reversos” (2009) e “Cidadão em Contos” (2010), ambos pela Editora Defanti, Airton Reis já está trabalhando em sua próxima obra intitulada “Estrela do Ocidente”, com previsão de lançamento para este ano, e almeja uma cadeira na Academia Mato-Grossense de Letras. “Sou candidato à quarta cadeira, que está atualmente vaga e já foi ocupada por Dom Francisco de Aquino Correia, padre Raimundo Pombo e padre Firmo Duarte”, comenta o poeta.
Reconhecimento internacional > Desde 2010 Airton Reis é Governador da Associação Internacional Poetas del Mundo para Mato Grosso, entidade presente em 100 países que conta com mais de 6.500 poetas. “Não basta apenas escrever poesia, é preciso vivê-la. Não acreditamos que através dela resolveremos os problemas sociais, dos menos favorecidos ou do meio ambiente, mas que juntos podemos causar impacto na alma das pessoas, promovendo o equilíbrio da humanidade”, explica Airton. A associação defende a integração entre as culturas dos países como uma prática de cidadania, igualdade racial, despertando o espírito solidário através da arte.
Já em 2013, Airton Reis foi nomeado Embaixador Universal da Paz no âmbito do Círculo de Embaixadores da Paz de Genebra, na Suíça. “A indicação partiu da Delasnieve Daspet, Embaixadora da Paz em Campo Grande (MS). Nosso objetivo é simples, trabalhar pela paz em seus vários âmbitos, tornando-nos exemplos vivos de fraternidade”, diz Airton Reis. A associação internacional nasceu em agosto de 2004, é independente e conta com cerca de mil embaixadores em 102 países.
Em nome da paz
O Círculo Universal dos Embaixadores da Paz nasceu em 3 de agosto de 2004, na França, com o objetivo de criar uma relação universal de paz. Os embaixadores da paz são pessoas que, pelos seus atos e suas palavras, tornam-se exemplos vivos de paz, de fraternidade e do humanismo na sua vida diária. Em todo o mundo reúne milhares de pessoas que atuam anonimamente na promoção de ações em torno de seu objetivo maior: a paz.
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