segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Brasil: Há solução!

    Uma causa política. Uma dívida pública. Uma carência social. Um patrimônio ambiental. Um pleito eleitoral. Uma disputa acirrada. Uma corrupção delatada. Um Palácio. Uma Alvorada. Uma bolsa. Um bolsão. Uma miséria. Uma população. Um circo sem lona. Uma mesa sem pão. Um ensino sem educação. Uma saúde sem prevenção. Uma vítima fatal. Uma insegurança banal.
    Um boletim de ocorrência policial. Uma investigação criminal. Um indiciado em tempo real. Um devido processo legal. Uma acusação. Uma defesa. Um tribunal. Um julgamento. Uma sentença. Uma prisão. Um presídio. Um presidiário. Uma ocupação. Uma obrigação. Um salário. Um direito. Um dever. Uma agenda. Uma arrecadação. Um plano. Um diário. Uma realização.
    Uma economia. Um País. Uma Democracia. Uma Constituição. Uma cidadania. Uma União. Uma liberdade. Uma igualdade. Um distrito. Um município. Uma cidade. Um estado. Uma região. Um litoral. Um sertão. Um planalto. Uma planície. Um campo cultivado. Um pólo industrial. Uma integração nacional. Uma rodovia duplicada. Uma ferrovia ampliada. Um porto fluvial. Um Congresso Nacional.
    Uma reserva mineral. Um extrativismo vegetal. Um crescimento sustentado. Um meio ambiente equilibrado. Uma paisagem natural. Uma Pátria continental. Um perímetro urbano. Um assentamento rural. Uma escola. Um hospital. Um ofício. Uma profissão. Uma infância. Uma juventude. Uma melhor idade. Uma aposentadoria. Uma dignidade.
    Uma verdade. Uma contradição. Uma calamidade. Uma improbidade. Uma reeleição. Uma baderna. Uma perna. Um pé de meia. Um braço. Uma mão. Uma boca. Um bocado. Uma toca. Um toco. Um trocado. Um canto de sereia. Um tucano em nada alado. Uma toga. Um togado. Um tribunal. Um tabuleiro. Uma ribalta em nada teatral. Um bueiro institucional.
    Um palito de fósforo riscado. Um isqueiro esvaziado. Um fogo alastrado. Uma labareda em chama ardente. Um incêndio inconseqüente. Um clima alterado. Um ecossistema ameaçado. Uma legislação indiferente. Um legislador ausente. Uma fauna em fuga. Uma flora acuada. Uma vereda sem água. Uma cacimba esgotada. Uma usina desligada. Uma torneira sem função. Uma chuva estimada para o próximo Verão. Uma sequidão. Um séquito. Um sultão. Um marajá. Um elefante em nada indiano. Uma casta real. Um castelo de cristal. Um mantra ocidental.
    Uma goleada inesperada. Uma tabela modificada. Uma onda. Uma enseada. Tem futebol? Tem sim senhor! Tem carnaval? Tem sim senhora! Tem cravo ferido? Tem rosa despetalada? Tem Noel! Tem Cartola! Tem Jamelão! Tem samba! Tem canção! Tem melodia! Tem compositor da cidadania. Tem intérprete da democracia! Tem Constituição promulgada! Tem pátria mãe nem sempre gentil. Tem pátria idolatrada em cantos mil. Tem Pátria Amada Brasil!
       Quem vem lá? Quem vai embora? Quando será banida a corrupção? “Esperar não é saber. Quem sabe faz a hora não espera acontecer”. Mesmo depois do governo atual, para o Brasil há solução! Vamos acertar ao escolher. Vamos ser vigilantes e vencedores. Vamos juntos conjugar o verbo solucionar. Vamos crescer, vamos prosperar. A hora é agora. Vamos somar para multiplicar. Vamos equacionar valores. Vamos dirimir penhores. Vamos eleger a novel presidente, os fiéis governantes e os ilibados legisladores.
Airton Reis, professor e poeta em Cuiabá-MT. airtonreis.poeta@gmail.com


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